Um homem foi preso em uma distribuidora que estava sendo utilizada como fachada para a comercialização de drogas na zona leste de Porto Velho. A operação ocorreu na noite desta quarta-feira (19) na rua Rosa Pinto, na capital. Os policiais encontraram 20 invólucros de substância análoga ao crack, celulares, TVs, dinheiro trocado e um sistema de monitoramento utilizado para monitorar usuários e possíveis ações policiais. O preso foi identificado como Rerisson C.S.
Segundo o que foi apurado pela guarnição do 5º Batalhão da PM, moradores que temiam represálias informaram que o local, que aparentava ser um comércio legítimo, na verdade servia como ponto de venda e distribuição de substâncias ilegais. A denúncia incluía a descrição física do suspeito.
Ao chegarem ao local, os policiais observaram vários usuários circulando nas imediações da “Distribuidora do Renan” com aparente intenção de adquirir entorpecentes, mas a presença da viatura interrompeu a movimentação. Nesse momento, um homem que estava em frente ao imóvel fugiu para dentro da residência assim que avistou a guarnição, deixando o portão entreaberto.
Durante a averiguação, os policiais descobriram evidências concretas que confirmavam o envolvimento do homem na venda de drogas. A ação resultou na apreensão de uma quantidade significativa de entorpecentes, além de materiais utilizados na comercialização das drogas.
Durante a ação, a equipe encontrou o suspeito escondido em uma sala usada exclusivamente para monitoramento, equipada com câmeras, TV e poltrona direcionada para observar a área externa. Todo o sistema foi apreendido.
Na busca dentro da distribuidora de fachada, foram localizados 20 invólucros de substância análoga ao crack, dinheiro trocado, câmeras de monitoramento, máquinas de cartão, três celulares e duas TVs sem comprovação de origem.
Também foram apreendidos 8 câmeras, três máquinas de cartão. Conforme apurado no local, parte das vendas era feita por meio de Pix, motivo pelo qual os celulares foram recolhidos para análise.
Após a constatação de todo o material ilícito, Rerisson recebeu voz de prisão.






