Morre aos 92 anos, Anouk Aimée, ícone do cinema francês

Clássicos do cinema internacional como A Doce Vida (1960) e Um Homem, Uma Mulher (1966), perderam nesta terça-feira (18) sua grande estrela, a atriz francesa Anouk Aimée.

Ela faleceu em Paris, cercada pela família, aos 92 anos.

“Eu estava ao lado de sua cama quando ela morreu esta manhã em sua casa em Paris. Com amor infinito”, disse Manuella Papatakis, filha da artista, em uma publicação nas redes sociais.

Nascida em abril de 1932 na capital francesa, Anouk obteve o reconhecimento internacional na década de 1960, com filmes de sucesso que atrelaram seu nome aos principais diretores da época, entre eles Federico Fellini, com A Doce Vida (1960) e Jacques Demy, com Lola (1961). O marcante Um Homem, Uma Mulher (1966), de Claude Lelouch, que levou o Oscar de melhor filme estrangeiro e roteiro original, lhe rendeu uma indicação ao prêmio de melhor atriz.

Seu último longa, Os Melhores Anos de Uma Vida (2019), acompanha os protagonistas do clássico de Lelouch cinquenta anos depois dos acontecimentos do filme original.

Ativa por sete décadas, a atriz estrelou mais de setenta filmes e séries, e foi alçada a um dos grandes símbolos do cinema francês do século XX.

Ao longo da vida, Anouk Aimée foi casada quatro vezes. Seu último marido foi o também ator Albert Finney, com quem ficou entre 1970 e 1978. A filha Manuella, de 72 anos, que anunciou a morte da mãe com pesar, era fruto do seu segundo casamento, com o cineasta grego Nikos Papatakis. Ela deixa também a neta, Galaad, e a bisneta, Mila.

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