Em assembleia na manhã desta quinta-feira, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTERO), Dioneida Castro, atacou o Judiciário, o Governo de Rondônia e parte da imprensa. Ela zombou da decisão do desembargador Adolfo Theodoro Naujorks Neto, desmentindo a decisão do magistrado sobre filiação dos professores ao SINTERO, e não a outra base sindical, como disse a decisão judicial.
Segundo ela, o SINTERO representa os professores e também os técnicos, diferente do que citou o desembargador em sua decisão de que a greve era ilegal. “O nosso registro é de 1989. Tem alguém dizendo que tem um registro de 2015. O nosso é de 1989”, disse ela, pedindo para uma auxiliar abrir o site do Ministério do Trabalho para encontrar a certificação do sindicato.
Em relação a imprensa, a dirigente do SINTERO atacou os veículos que divulgaram a decisão do desembargador Adolfo Theodoro Naujorks Neto. Ela insinuou que a matéria só foi para o ar porque os veículos não tem mais o “mensalinho” do sindicato e pediu a confirmação do sindicalista Manoel Rodrigues da Silva, atual secretário-geral. “Porque né, Manoel, durante anos o SINTERO manteve uma cota mensal, pra não falar mal do SINTERO. E agora nós voltamos. Então, agora tem que dizer que a gente não é– não tem representatividade, que a gente não tem ninguém”, afirmou a sindicalista, visivelmente tomada pela fúria por causa da divulgação da matéria.
Ela tentou minimizar a tragédia que ela quase provocou no CPA ao incitar a invasão do prédio, protegido pela Polícia Militar. Ela acusou a PM de agressão, mas na verdade os vídeos mostram uma turba avassaladora de pessoas tentando ter razão fazendo justiça com as próprias mãos ao tentar destruir o patrimônio público.
Por fim, ela decidiu que os professores continuam em greve e que não vai acatar o percentual mínimo exigido pela Justiça de profissionais nas escolas.
com rondoniagora
