Marcos Rogério, o senador fujão que já foi taxado de ‘Judas Iscariotes, o traidor’

Suposto oportunista, Marcos Rogério agora é ex-esquerdista que surfa na onda bolsonarista

Segundo João, Jesus estava celebrando a ceia pascal com os seus discípulos. Num determinado momento, diz que um dos presentes iria trai-lo. Pedro e João se apressam em querer identificar o traidor, mas não conseguem. Jesus diz que o traidor será aquele que comerá do pão que ele der. Após Judas Iscariotes comer o pedaço do pão molhado com o vinho dado por Jesus ficou tomado por Satanás. Jesus pediu-lhe para fazer o que tinha que fazer. Os discípulos pensaram que Jesus tinha-o mandado comprar alguma coisa.

Marcos Rogerio fez tudo errado e não teve como voltar atrás. Certamente, não encontrará o caminho do perdão e da misericórdia dos rondonienses.

Por falar em “fujão”, essa expressão sugere que o senador Marcos Rogério evitou cumprir com suas responsabilidades republicanas, ou simplesmente, fugiu das suas funções de legislador sem a mínima responsabilidade. E, nesse caso, se ouve evasão ou traição, é natural que o senador enfrente críticas e cobranças por parte de seus eleitores, e até mesmo da imprensa e, principalmente dentro do próprio ambiente político onde vive.

Segundo o blogentrelinhas, a mais nova aprontação do senador Marcos Rogério (PL-RO) tem rendido muitas críticas, e até mesmo antigos vídeos começaram a circular novamente, como o do ex-deputado Léo Moraes lembrando o passado do senador, que era da tropa de choque da ex-presidente Dilma (PT). Mas há mais coisas. Ele foi da juventude socialista, mas agora surfa na onda bolsonarista.

“Muitas vezes tentei fugir de mim, mas aonde eu ia, eu tava” Tiririca

A mais recente aprontação foi fugir da votação do Senado, que aprovou a reforma tributária. O governo federal ganhou apertado. Precisava de 59 votos, e conseguiu 63. Marcos Rogério, também chamado de Rolando Lero, porque fala muito mas apresenta pouca ação, foi uma ausência na votação do projeto mais importante do ano.

Nos bastidores políticos, principalmente entre os mais próximos ao senador Jaime Bagattoli (PL-RO), circula que Marcos Rogério seria do grupo que atende ao comando do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM).

De acordo com o que circula, quando Pacheco quer apertar o governo federal para conseguir indicar gente para mais cargos no Executivo, acionaria a tropa de choque, e nessa tropa estaria Marcos Rogério.

A negociata comandada por Rodrigo Pacheco deve ter sido boa, porque o governo federal conseguiu aprovar a reforma tributária, e Marcos Rogério não estava lá para atrapalhar os planos do governo Lula. Isso é oposição, por acaso?

O senador Marcos Rogério apareceu com uma desculpa esfarrapada, criticando a reforma e dizendo ele que, por não concordar com o modelo proposto, é melhor nem votar.

A postura de Marcos Rogério lembra a do analfabeto político, que não concorda com o que os políticos fazem, por isso prefere não votar. Assim, o analfabeto político deixa que os outros decidam por ele. Acontece que o senador não é analfabeto político, pois ele aparenta entender que é preciso votar para fazer a diferença, por isso a desculpa dele não cola.

Em Rondônia, o governo precisou aumentar a alíquota do ICMS justamente devido à reforma tributária, na qual Marcos Rogério poderia ter votado “não”, para tentar impedir. Governador e deputados apanharam. Apanharam até mesmo de Marcos Rogério, só para que se tenha uma noção da maneira como o senador age.

Na Assembleia Legislativa, quem mais se expôs foi o deputado Ribeiro do Sinpol (Patriota), que foi relator do projeto que manteve a alíquota do ICMS em 19,5%. As galerias estavam ocupadas por policiais civis que vieram de todo o Estado sensibilizar os deputados, porque o projeto de reajuste salarial às forças de segurança só seria apresentado pelo governo se a alíquota subisse.

O governo já havia anunciado que era necessário aumentar a alíquota, porque perderia receita com a reforma tributária. E nos bastidores circulava que o governo federal estava negociando com os senadores e que a reforma seria posteriormente aprovada. E nos bastidores políticos se dizia que Rodrigo Pacheco negociava em nome de três senadores, sendo um deles justamente Marcos Rogério.

Deputados como Ribeiro do Sinpol explicaram a situação a empresários e atenderam ao apelo de policiais civis e militares, bombeiros militares, socioeducadores e policiais penais. Tudo isso enquanto apanhavam até mesmo de Marcos Rogério.

Deve ser por isso que o ex-deputado federal Leo Moraes derrubou a máscara de Marcos Rogério na última campanha eleitoral. Afiado, Leo lembrou que o senador fala em todos os lugares que a esquerda acabou com o Brasil, mas ficou dez anos filiado a um partido de esquerda, e era da tropa de choque de apoio a Dilma, e que também elogiou Lula.

“O senhor fala que é fiel escudeiro do Bolsonaro, mas prejudica as votações do Bolsonaro no Senado. O senhor votou favorável à lei da censura, para amordaçar a população brasileira. O senhor votou a favor da lei para não punir políticos corruptos, inclusive a lei do abuso de autoridade. O senhor já está sendo conhecido no Estado de Rondônia como Judas Iscariotes, o traidor. Vai vendo, Rondônia”, disse Leo Moraes.

A dificuldade em Marcos Rogério jogar para a galera está justamente na inteligência da direita. Não adianta posar de bolsonarista e fugir da sessão quando tem um assunto sério para ser votado, supostamente para não contrariar o governo petista. Se é oposição, deveria ter votado “não”, como decidiu o comando nacional do PL. A desculpa esfarrapada de que era melhor não votar, não cola.

Dá uma olhada no vídeo de Leo Moraes:

Clique Aqui!

O ex-deputado federal Leo Moraes apresentou uma definição do senador Marcos Rogério

Redação/CN com blogentrelinhas

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