E o método utilizado foi a mangueira, com esguichos de água gelada sobre os animais.
A médica veterinária e coordenadora técnica da Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (Aves), Carolina Covre, explica que o conforto é pensado desde a construção dos galpões que abrigam os animais.
“Busca-se manter as aves adultas em temperaturas entre 18 e 28°C, sendo ideal em torno de 20 a 23°C. Então, os cuidados adotados se iniciam desde a construção dos galpões e instalação dos equipamentos, que levam em consideração o conforto térmico das aves.”
Além disso, é levado em conta, antes de construir, o movimento do sol e os materiais que serão usados na cobertura. É feita instalação de cortinas, climatização com ventiladores, exaustores, nebulizadores e até plantio de árvores nas proximidades das granjas.
Segundo a publicação, os especialistas deram ainda outras dicas para salvar a criação, como a prescrição de vitaminas e até mesmo um ‘lanchinho da madrugada’:
Com todo esse calor, além da atenção com água e comida, polivitamínicos ajudam a manter a nutrição adequada, repor nutrientes e estimulam o consumo de ração. “Ajudam a manter a produtividade de ovos e a qualidade de casca”, explica Tarcísio.
Ele também recomenda um “lanche da madrugada”, para que as aves consumam ração em um horário do dia onde o calor é menos intenso. “Trata-se de uma suplementação de uma hora de luz no programa (coloca iluminação para as aves comerem). Lembrando que, quando houver normalização das temperaturas, deverá haver a remoção de forma gradativa.”
Vale lembrar que a mortandade de galinhas não afetam só os criadores que utilizam os animais para a produção de carne, mas também afetam negativamente a produção de ovos.