Deputados estaduais da CPI das Reservas vão ouvir moradores no dia 13 de dezembro

Foto: Rafael Oliveira I Secom ALE/RO

Parlamentares decidiram que colherão depoimentos de agricultores da Área de Proteção Ambiental do Rio Pardo; Floresta Estadual do Rio Pardo; e Estação Ecológica Umirizal.

Um assunto que tem levado preocupação a muitas famílias de Rondônia, voltou a ser discutido, na tarde desta quarta-feira (22), no Plenarinho 2 da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero). Os deputados estaduais que participam da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada na Casa de Leis para investigar a criação de onze unidades de conservação no Estado, se reuniram para tratar do assunto.

O encontro foi presidido pelo deputado estadual Alex Redano (Republicanos) e contou com a participação dos parlamentares: Cirone Deiró (União Brasil), Delegado Lucas (PP) e Pedro Fernandes (PTB).

Durante a reunião foi decidido que eles voltariam a se encontrar novamente, no dia 13 de dezembro (quarta-feira), às 15h30, no mesmo local. Nesse novo encontro ficou decidido que 12 moradores dessas reservas seriam convidados a participar para relatarem sobre todo o processo que estão enfrentando com a criação dessas áreas de preservação ambiental. A intenção é ouvir pessoas que moram em todas as reservas.

Os escolhidos, nesse primeiro momento, para se encontrarem com os parlamentares na próxima reunião da CPI são trabalhadores provenientes das seguintes áreas: Área de Proteção Ambiental do Rio Pardo (Porto Velho e Buritis); Floresta Estadual do Rio Pardo (Porto Velho e Buritis); e Estação Ecológica Umirizal (Porto Velho).

O presidente da CPI, Alex Redano, afirmou que o grupo está com as atenções voltadas para pontos que foram ignorados, no momento da criação dessas áreas pelo governo Confúcio Moura. “Estamos focados e centrados em provar algumas questões que não foram focadas durante a criação das reservas. Não seguiram os trâmites de criação dessas áreas. Na época, houve uma mudança na legislação de que decretos desse tipo deveriam passar pela Assembleia Legislativa, e não houve isso. Nós não podemos errar e não seguir o devido processo legal. Se não fizermos isso, a CPI pode ser anulada”, declarou.

O deputado Delegado Lucas observou que é necessário que se comece o quanto antes a ouvir as pessoas que moram nessas reservas. Os relatos serviram de subsídios para o relatório final da CPI.

Já o deputado Pedro Fernandes afirmou que ao se ter contato com o documento de criação das onze reservas, encontra-se uma série de incongruências. Ele disse que precisam ser apuradas para se entender como se deu esse processo.

“Ao ler o texto, percebe-se que há erros na criação das reservas. Agradeço aos outros parlamentares que estão contribuindo para essa CPI”, finalizou.

 

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