Secretária de Educação gasta mais de R$ 1 milhão em congressos e vai parar na Disney

Em plena crise financeira, só de passagens e diárias o processo na Semed ultrapassa os R$ 400 mil

A Secretaria de Educação do Municipal de Porto Velho, gastou mais de R$ 1 milhão com congressos de educação e viagens para professores e diretores em educação. Desses gastos, uma boa parte (cerca de R$ 400 mil) foi destinada em passagens, diárias de servidores que participaram de eventos no Brasil e no exterior.

Embora a frequência em congressos possa ser importante para manter os funcionários atualizados e engajados com as políticas educacionais, o alto custo desses eventos levanta questionamentos sobre a efetividade do investimento. Ainda mais em um momento em que o país enfrenta uma crise econômica e houve cortes nas verbas destinadas à educação pública.

Além disso, a Secretária de Educação Glaucia Negreiros, mesmo não estando em período de férias, viajou para a Disney. É preocupante que um funcionário público em plena atividade funcional resolva de repente dar uma “escapadinha” do trabalho para ir a Disneylândia. Isso levanta questões sobre a responsabilidade do cargo e o serviço que o servidor presta a população. Essa ação pode erodir a confiança da população e destaca a importância da responsabilidade e transparência no serviço público.

De acordo com artigo publicado no blogentrelinhas, em plena crise financeira, em Porto Velho a Secretaria Municipal de Educação (Semed) gastou mais de R$ 1 milhão em congresso de educação e viagens para professores e diretores. Somente em passagens e diárias o processo passa de R$ 400 mil, na gastança desenfreada coordenada pela secretária Glaucia Negreiros.

Como se esses passeios pelo Brasil fossem poucos, ou melhor, como se essas viagens a trabalho não fossem suficientes, a secretária Glaucia Negreiros aparentemente resolveu viajar escondidinha. Ela foi para Orlando, na Flórida, juntamente com o marido e a prole. A família está na Disney, vendo o Mickey Mouse. Na surdina, aparentemente, porque a secretária não está em período de férias.

Glaucia Negreiros mata o trabalho para ver o Mickey Mouse na Disney

Por mais estranho que possa parecer, aparentemente quem ficou tomando conta da casa foi a gerente financeira da Semed, que seria ligada ao clã Negreiros há algum tempo. A secretária Glaucia parece confiar muito no parente, Edvilson, o vereador. Como se ele fosse capaz de tratar a Semed como um feudo e segurar a situação toda. Hipoteticamente é como se estivesse “tudo em casa” e não devessem satisfação a ninguém.

Há alguns dias Glaucia Negreiros apareceu bastante na imprensa para falar da chamada escolar. Aparentemente era para que depois ninguém desse falta dela nessa “escapadinha” do trabalho.

Trabalho na Semed, há. No início deste ano houve reclamações sobre falta de vagas em escolas municipais. Agora não é o momento de passear, pois é preciso tomar providências para que crianças não fiquem fora da sala de aula, como teria ocorrido.

Baixo Madeira

A situação só não está pior porque o prefeito Hildon Chaves precisou entrar em campo, em coisas que deveriam ser resolvidas pelo próprio pessoal da Semed. Talvez, sem tantas viagens e sem ter gasto R$ 1 milhão em congressos o trabalho na educação municipal apresentasse melhores resultados.

Nos anos anteriores a Semed não estava conseguindo contratar voadeiras suficientes para o transporte escolar no baixo Madeira. Alunos ficaram sem estudar, por conta disso, mas neste ano a situação foi normalizada porque Hildon Chaves tratou pessoalmente da questão, através de TAC firmando com o Ministério Público.

Assim, neste ano foram contratadas todas as voadeiras necessárias, e não foi graças à Semed, e sim devido ao prefeito. No Baixo Madeira as crianças em idade escolar estão todas estudando, mas há uma outra situação.

A administração Glaucia Negreiros teria colocado em séries mais adiantadas alunos que não sabem ler nem escrever. Assim, a Semed resolveu a situação dela perante o Ministério da Educação e jogando o problema para os professores ribeirinhos.

“Ação desse tipo, pode gerar indignação da população, que acredita que o investimento deveria ser feito em melhorias na educação pública, como reformas de escolas e remuneração de professores”.

O blog esclarece que o problema não é o estudante, e sim o fato de o aluno não saber ler nem escrever, e mesmo assim estar em uma série mais adiantada. Em vez de gastar tanto com congressos e diárias para fora de Rondônia, a secretária poderia manter uma equipe para ir ao baixo Madeira acompanhar esses pequenos estudantes.

Trabalho na Semed, há. Matar serviço é algo inadmissível para um funcionário público de alto escalão, em qualquer momento, ainda mais em uma situação dessas. Talvez fosse possível fazer alguma coisa, ainda, pelas crianças.

Agora, se toda vez que for necessário resolver problemas assim o próprio prefeito tiver que encarar a situação, é sinal de que o município não precisa de uma secretária de Educação. Nesse caso já se economiza o salário dela e mais R$ 1 milhão em viagens.

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