Com relação à produtividade, essa segue estimada em 284,35 @/ha, de modo que o fator climático ainda é uma incógnita para definir o rendimento das lavouras ao longo do ciclo. Por fim, considerando o ajuste na área, a produção de algodão em caroço ficou estimada em 5,77 milhões de t, sendo 2,40 milhões de t de pluma, aumentos de 3,21% e 3,22% em relação à estimativa passada, nesta ordem.
Confira os destaques do Boletim:
QUEDA: devido ao aumento da oferta interna da pluma de algodão no estado, o indicador Imea-MT exibiu baixa de 1,02% no comparativo semanal, cotado na média de R$ 119,14/@.
DECRÉSCIMO: o preço do contrato jul/24 na bolsa de NY apresentou baixa de 1,57% no comparativo semanal, precificado na média de ¢ US$ 80,84/lp.
DESVALORIZAÇÃO: devido à queda registrada na cotação do petróleo, o preço do poliéster exibiu declínio de 3,39% na última semana, cotado a ¢ US$ 36,08/lp.
O Imea divulgou o novo relatório de O&D para a safra 23/24 do algodão mato-grossense
Sendo assim, o aumento observado na produção estimada para o período, somado aos estoques iniciais, de 435,20 mil t, levou a uma oferta de algodão de 2,84 milhões de t para a safra 23/24, 5,97% superior quando comparado ao projetado para a safra 22/23.
Já com relação à demanda pela fibra produzida em MT, espera-se que seja 4,26% superior ao observado na safra 22/23, projetada em 2,34 milhões de t. Desse modo, espera-se que sejam exportadas 1,73 milhão de t.
Além disso, o consumo brasileiro para a safra 23/24 foi estimado em 608,20 mil t, 13,16% superior ao projetado para a safra 22/23. Dessa forma, os estoques finais de algodão em MT ficaram em 499,59 mil t para a safra 23/24, 14,80% maior quando comparado com o esperado para a safra 22/23. Em suma, o balanço das últimas três safras mostra o descolamento da demanda pela pluma em relação à oferta, uma vez que fatores econômicos têm desfavorecido o consumo mundial pelo algodão.