A Meta, controladora do Facebook, comunicou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não pode recuperar um vídeo apagado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) relacionado aos eventos de 8 de janeiro.
A empresa enfatizou em seu documento ao STF que, uma vez apagadas pelo usuário, as publicações não podem ser restauradas.
Essa resposta foi enviada após o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, ter estipulado um prazo de 48 horas para a entrega do vídeo, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
A solicitação de recuperação do vídeo partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR), que considera o material necessário para avaliar a possibilidade de denunciar Bolsonaro.
O vídeo em questão foi publicado por Bolsonaro em 10 de janeiro e removido minutos depois.
Agora, Moraes vai avaliar se as justificativas da empresa são suficientes para dispensar a multa.
O certo é que trata-se de mais uma escancarada perseguição contra o ex-presidente.