Como tem sido noticiado nos últimos meses, os produtores de leite brasileiros têm passado por sérias dificuldades, nos últimos meses, em função da falta de incentivo interno e a concorrência desleal dos produtos importados.
Assim, milhares destes produtores têm optado, ou por encerrar o negócio ou por mudar de ramo.
O resultado é o desemprego e o desespero de milhares de famílias, além, vejam só, da utilização de vacas e novilhas para o mercado de abate e produção de carne em escalas cada vez maiores.
Mas uma notícia que chega do exterior, com o resultado de uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), pode mudar drasticamente o perfil do consumidor de leite e, enfim, incentivar muitos a permanecerem na produção nacional de leite.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou uma nova diretriz que libera o uso de leite de vaca para bebês de 6 a 11 meses que não tomam leite materno.
“Para bebês de 6 a 11 meses que recebem leites diferentes do leite materno, pode-se oferecer fórmula infantil ou leite de origem animal”, escreveu o órgão.
A recomendação consta na publicação intitulada “Guia para alimentação complementar de bebês e crianças de 6 a 23 meses de idade” e difere do que dizem algumas sociedades médicas, que recomendam apenas o uso da fórmula para bebês nessa faixa etária que não mamam.