A responsabilidade direta do piloto Cassiano Teodoro na queda do helicóptero em Paraibuna, na região do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, está sendo investigada pela Polícia Civil.
Ele e mais três tripulantes morreram no acidente.
No boletim de ocorrência do acidente foi registrado “homicídio culposo” e consta o piloto como autor do suposto crime por “inobservância de regra técnica da profissão”.
Também estavam na aeronave os passageiros Raphael Torres de Oliveira, 41; Luciana Rodzewics dos Santos, 46, e Letícia Ayumi Sakumoto, 20. Todos foram registrados como “vítimas” na ocorrência.
Por outro lado, percebe-se que o piloto teve uma carreira conturbada na profissão.
Em sua trajetória, Cassiano teve 17 autos de infração e entrou na mira do Ministério Público.
Ele chegou a ter a licença de piloto caçada em 2022, por suposta “conduta grave de fraude” e só recuperou a autorização em outubro de 2023 após realizar uma série de cursos.
O piloto era um dos sócios da CBA Investimentos, que compartilhava a propriedade da aeronave, a RGI Locações. O helicóptero não tinha autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para realizar o serviço de táxi aéreo.