Ano passado, o ministro Luis Roberto Barroso disse que o ativismo judicial no país é uma lenda.
Agora, logo no início de 2024, em evento promovido pela Lide em Zurique, Barroso disse o seguinte:
“A segurança jurídica, especificamente, eu acho que há uma certa lenda de que há insegurança jurídica no Brasil. Eu acho que, em matéria de estabilidade das relações e de não retroatividade das leis, eu não veria, num sentido amplo, um problema relevante no Brasil, e acho que o Supremo e o Judiciário procuram assegurar essa dimensão de segurança jurídica”, discursou Barroso no evento.
Parece que o ministro esqueceu que o país está sendo governado por um sujeito envolvido com escabrosos casos de corrupção, que havia sido condenado em três instâncias e foi descondenado por uma esdrúxula decisão do STF.
Barroso também esqueceu de mencionar, entre outras coisas, o desmonte da Lava Jato, a maior operação da história contra a corrupção, por meio de decisões absurdas do STF.
Os acordos de leniência firmados no âmbito da operação ameaçam se esfarelar depois da suspensão de multa bilionária da J&F.
São anos de combate ao crime de colarinho branco que estão sendo anulados pela Suprema Corte.
Haja segurança…