O Previ é o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil que tem quase 200 mil participantes e é responsável por gerir mais de R$ 250 bilhões em ativos.
O PT pintou e bordou nos fundos de pensão em seus governos anteriores, deixando um rombo bilionário, que segundo o noticiário da época, ultrapassou a bagatela de R$ 44 bilhões.
No caso do Previ, desde 2010, quando o sindicalista Sergio Rosa deixou o cargo, a instituição vem sendo presidida por uma série de nomes técnicos.
Com o retorno do PT, novamente um sindicalista volta a ocupar a presidência.
O sindicalista João Luiz Fukunaga assumiu a liderança do maior fundo de previdência da América Latina no dia 24 de fevereiro de 2023.
Bancário no Banco Brasil desde 2011 e com um mestrado em história mexicana voltado para literatura asteca, Fukunaga não tem condições mínimas para o desempenho da função.
Nesta sexta-feira (2) a Justiça determinou o afastamento do sindicalista.
O juiz acatou uma ação popular questionando justamente a capacidade técnica de Fukunaga para gerir o fundo.
Porém, Fukunaga ainda vai permanecer no cargo, pois cabe recurso da decisão.
O risco é enorme.
É mais um fato que faz lembrar a célebre frase de Geraldo Alckmin sobre Lula: A volta à cena do crime.