Girão sai em defesa de Constantino, Paulo Figueiredo e Monark e convoca senadores para ‘restabelecer a democracia’

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) disse que é preciso agir em defesa da democracia e do equilíbrio entre os Poderes.

Girão afirmou que muitos brasileiros “continuam sofrendo prisão política” e que alguns comunicadores, como Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Monark, que tiveram seus perfis em redes sociais suspensos pela Justiça, “são censurados e exilados, perseguidos pela sua opinião”, o que contradiz as regras de um sistema democrático.

“Como é que a gente enche a boca para dizer que aqui tem democracia? Como é que a gente vai tampar o Sol com a peneira? Nós estamos nos 200 anos do Senado Federal. Olhem o que a história nos reservou. São os 200 anos do Senado Federal, é o bicentenário do Senado Federal.

Ou a gente se levanta agora, se reequilibra, cumpre o nosso dever para a volta da democracia no Brasil ou a gente vai passar para a história, neste momento, todos nós, como fracos que não representam o povo brasileiro, que nos omitimos com relação a abusos sucessivos de um Poder sobre o outro, que não é de hoje, não”, afirmou.

Girão criticou ainda as decisões monocráticas do Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que “o Brasil não tem mais o ordenamento jurídico, não tem mais a segurança jurídica que deveria ter porque um Poder está sobre o outro”.

“Este Parlamento tem que exigir o respeito que ele merece, o estão fazendo de gato e sapato.

Não pode acontecer esse tipo de coisa aqui, não é para isso que nós somos pagos, não é para isso que a população trouxe cada um de nós”, concluiu Girão.

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