Roger Felipe Naumtchyk Moreira, adotado por Cid Moreira, fez graves acusações contra o renomado jornalista, alegando ter sofrido abusos sexuais por parte de seu pai adotivo enquanto viviam juntos em um luxuoso condomínio no Rio de Janeiro.
A denúncia, que carece de provas concretas, foi formalizada através de uma notícia-crime apresentada à 2ª Vara Criminal de Petrópolis, Rio de Janeiro, em 2 de fevereiro, onde Naumtchyk relata “atos libidinosos” e “estupro” ocorridos quando tinha 14 anos.
Cid Moreira refuta veementemente essas acusações.
Na petição, Naumtchyk detalha os supostos abusos iniciados com comportamentos indevidos por Moreira na sauna da propriedade no Itanhangá, em 1990, estendendo-se por um período em que Roger morou com Cid e sua então esposa, Ulhiana Naumtchyk.
Roger estima que os abusos ocorreram cerca de quatro vezes por semana ao longo de uma década, totalizando aproximadamente 1.920 episódios de abuso.
Roger Naumtchyk, que compartilhou a residência com o jornalista e sua tia, acusa Moreira de invadir seu quarto e coagi-lo a manter relações sexuais, além de usar seu poder financeiro para intimidá-lo. Ele descreve um ambiente de medo e coerção, onde era frequentemente menosprezado e ameaçado por Moreira.
Na defesa, Cid Moreira rejeita as acusações, descrevendo-as como perseguição e fabricação de histórias por parte de Naumtchyk, com quem teve uma disputa legal anteriormente resolvida, na qual Roger alegou ter sido deserdado após se declarar gay. Moreira expressa frustração com a continuação dessas acusações, mencionando seu avançado estado de saúde e negando qualquer veracidade nas alegações de Roger.