Um relato assustador da brasileira Rafaela Triestman, de 20 anos, foi publicado pelo ministro de Relações Exteriores israelense, Israel Katz. Algo que realmente desmoraliza a narrativa do descondenado brasileiro.
“O dia 7 de outubro [de 2023] foi o maior trauma da minha vida, o dia mais escuro da minha vida. […] O governo brasileiro em nenhum momento entrou em contato comigo, nem com a família do Ranani Glazer (namorado), que foi brutalmente assassinado”, diz a brasileira visivelmente abalada por lembrar de seu namorado e de outros jovens brasileiros mortos na ocasião.
“Não posso voltar para o meu próprio país por conta do perigo de ser judia”, expressou, criticando duramente a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o conflito atual na Faixa de Gaza e a referência ao Holocausto.
“A representação do Brasil faz comentários antissemitas, e o governo compara o que Israel faz com Hitler, desrespeitando a memória de 6 milhões [de judeus] que morreram”.
Rafaela, que é judia e mora em Israel há três anos, estava com o namorado brasileiro em uma festa rave quando ocorreu o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. Eles encontraram um espaço de proteção antimísseis, que Rafaela descreveu como “extremamente pequeno e sem porta”, e ali se abrigaram, acreditando estar protegidos. O desespero tomou conta quando eles ouviram tiros do lado de fora e terroristas invadiram o bunker.
“O Hamas chegou até nosso bunker, lançando bombas de gás e granadas, atirando em todos que estavam vivos. Além disso, lançaram coquetéis molotov, incendiaram a entrada e queimaram pessoas vivas”, relatou.
Rafaela narrou ainda que presenciou um menino sendo sequestrado e uma menina sendo violentada e queimada viva pelos terroristas.
“Rezei para que Deus me levasse o quanto antes”, confessou, ao relatar que permaneceu cinco horas sob corpos, com dificuldade para respirar devido ao gás.
“O Hamas entrava, atirava nas pessoas, ria, gritava e comemorava. Isso não é um grupo de defesa, é terrorismo”, enfatizou.
Ela disse que dos 40 jovens que se abrigaram no bunker onde estava, apenas 10 sobreviveram.
Todos receberam apoio do governo israelense, com medicação e atendimento psicológico. Contudo, afirma que o governo brasileiro não a procurou.
“Sentimos que fomos esquecidos. Estou aqui com o ministro para mostrar o outro lado da história e demonstrar que Israel faz de tudo para evitar mortes de civis”, concluiu.
O que Rafaela conta é realmente forte e causa repulsa ao lembrar as recentes declarações do petista Lula comparando Israel com Hitler.
Confira: