Não queremos que o conflito na Ucrânia se transforme em guerra entre Rússia e OTAN, diz Alemanha (veja o vídio)

© Stefanie Loos
A insinuação feita na segunda-feira (26) pelo presidente Emmanuel Macron de que futuramente aliados da OTAN poderiam enviar tropas para Ucrânia ainda está repercutindo entre as lideranças europeias e norte-americana.
Nesta quarta-feira (28), Berlim fez questão de deixar claro mais uma vez que não enviaria tropas ao território ucraniano e que não pretende expandir o conflito.
“A OTAN não é e não se tornará parte no conflito. Este continuará a ser o caso. Não queremos que a guerra da Rússia com a Ucrânia se transforme em uma guerra entre a Rússia e a OTAN. Estamos unidos a todos os nossos aliados nisto. Isso também significa: nenhum envolvimento alemão na guerra! E posso dizer sem rodeios, como chanceler federal, não enviarei soldados das Forças Armadas alemãs para a Ucrânia!”, disse o chanceler Olaf Scholz em um vídeo postado sobre o assunto em sua conta no X (antigo Twitter).
Também hoje, Washington se pronunciou novamente sobre o envio de tropas através do porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

Ao ser questionado por um correspondente da Sputnik sobre o assunto, Miller disse que “as outras nações decidirão o que desejam fazer. Mas em nome dos Estados Unidos, o presidente [Joe Biden] deixou claro que não haverá presença militar americana em solo”, afirmou.

Para representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, os aliados da França não entenderam nem apoiaram a ideia do presidente francês.
“Esta mesma declaração chocou seus aliados da OTAN. Logo, algumas horas depois, foi feita uma série de declarações pela liderança dos países da OTAN […] se desassociam desta declaração de Macron. Que eles mesmos não planejam nada disso, não planejam enviar ninguém e entendem que isso já será uma história diferente“, afirmou Zakharova.
Ontem (27), o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, disse que se as tropas forem enviadas, “teremos que falar não sobre a probabilidade, mas sobre a inevitabilidade de um confronto direto entre a Rússia e a OTAN”.
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