Lula admitiu que o ato de Bolsonaro ‘foi grande’.
Esperto, percebeu que negar o fato seria simplesmente impossível.
E deixou no vácuo seus ‘desjornalistas de plantão’ – como a Globo e os macaquinhos da USP – que já ensaiavam uma dança de números pra afirmar que a manifestação na Paulista, no domingo, foi pequenininha, pequenininha.
Tosco e alienado como sempre, Luiz Inácio não consegue entender o significado do ato, fora das torrezinhas da Nárnia Brasiliense.
Lula chama os brasileiros de ‘essa gente’, o que confirma sua mediocridade: quer ser chamado de ‘estadista’ mas sequer consegue enxergar a realidade de seu país.
Ou do povo que supostamente governa.
Ainda mais ‘esperto’, o pastor de Nárnia tenta virar o fato a seu favor: ‘Tá confessando o crime’, afirma quando Bolsonaro pede anistia.
Em sua estupidez seletiva, vai mais longe, afirmando que os presos do dia 8 nem foram julgados ainda, e que só estão detidos ‘como garantia de ordem’.
Das janelas de Nárnia não se enxerga o país.
Ele parece acreditar ainda que foi fácil aplicar um golpe, tomar o poder e acusar seus inimigos de golpistas.
Não foi.
Um milhão de pessoas na Paulista, mais o resto dos brasileiros pelo país e fora dele esfregaram em sua cara, e na dos petistas, a realidade: só trouxa acredita nessa fantasia delirante.
“Eles todos com muito medo.” afirma o sujeito.
Medo de que, Lula?
Da ação de seus esbirros de aluguel?
Se Lula viu medo em Silas Malafaia e em seu discurso, por exemplo, precisa de óculos.
Ou sair de Nárnia, pra ver como é a realidade no Brasil.
Mas não rola: Lula é tosco, mas não é burro:
Se colocar os pés no Brasil é linchado.
Mas com muito, muito amor, claro.
Por Marco Angeli Full*
*Marco é Artista plástico, publicitário e diretor de criação – https://www.marcoangeli.com.br
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