Na disputa interna pela pré-candidatura a prefeito de Porto Velho, á movimentação entre partidos e possíveis candidatos continua a todo vapor. Segundo comentários de bastidores, o deputado Fernando Máximo teria desistido da sua pré-candidatura, enquanto isso, o Coronel Chrisóstomo “berra” reivindicando sua posição como pré-candidato.
Chrisóstomo tem se notabilizado por berrar discursos no Congresso. Pode ter dado certo no quartel, mas em Brasília essa estratégia não funciona, pois os nobres colegas não temem gritos. Marcos Rogério Bambam aposta as fichas no médico.
Em resumo, parece que o cenário indica que a situação descrita envolve muitas intrigas e disputas internas podem ser intensas, especialmente durante as disputas eleitorais. De acordo com o blogentrelinhas, circulou nos bastidores políticos que o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil-RO) teria jogado a toalha e desistido da pré-candidatura a prefeito de Porto Velho, mas na verdade ele continua com as tratativas para tentar concorrer, tanto dentro de seu próprio partido quanto com o presidente estadual do PL, o senador Marcos Rogério.
Fernando meteu na cabeça que será prefeito, mas está difícil ser candidato no União Brasil, porque o também deputado federal Maurício Carvalho cresceu dentro do partido. Mauricio prefere a irmã, a ex-deputada federal Mariana, por isso Fernando também tem ciscado para o lado do PL. O mais difícil é deixar o União Brasil para mudar de partido e continuar com o mandato.
É claro que Fernando tem a simpatia de Marcos Rogério. O senador era chamado nos bastidores de Rolando Lero, mas de uns dias para cá também está sendo chamado de Bambam. Isso após o desentendimento com o diretor-geral do Detran, Léo Moraes, e de uma suposta briga, muito rápida. No passado o hoje senador também teria levado um murro do hoje prefeito de Ji-Paraná, Isaú Fonseca. Também teria sido algo muito rápido, daí ser chamado de Bambam.
O problema é que o presidente do diretório municipal do PL, Coronel Chrisóstomo, já disse que é ele o pré-candidato a prefeito de Porto Velho. E aparentemente o militar da reserva anda meio irritado com a situação criada por Fernando e Marcos Rogério Bambam. É o máximo.
Aparentemente Bambam não tem tanta força em Brasília para segurar Coronel Chrisóstomo, pois teria dado a ideia de falar com o ex-presidente Jair Bolsonaro, para que o capitão chame o coronel e diga para ele desistir da pré-candidatura.
Chrisóstomo foi secretário de Obras do prefeito da capital, Hildon Chaves, mas durou apenas cinco meses. Hildon teve que exonerar o coronel, que segundo o que circula na Semob, não sabia diferenciar massa asfáltica de lama asfática.
A lama asfáltica pode ser empregada como camada de selagem, impermeabilização e na conservação de pavimentos, enquanto a massa asfáltica serve para recapeamento, tapa buracos e novas pavimentações. Não dá para tapar buraco com a lama asfáltica.
De acordo com informações, quando era secretário, Coronel Chrisóstomo enchia carrocerias de caminhonetes com lama asfáltica e ía tapar buracos. Ou melhor, ía tentar tapar buracos. O material endurecia e estragava as carrocerias, enquanto os buracos continuam se multiplicando. Ele teria chegado na Semob prometendo um plano diretor para a cidade, mas não teria dado conta do recado.
Para Marcos Rogério, eleger o próximo prefeito da capital é fundamental para sua sobrevivência política. Do jeito como as coisas estão, Bambam deverá levar um couro do governador Marcos Rocha, que em 2026 concorrerá ao Senado. Se a deputada federal Silvia Cristina (PL-RO) também decidir concorrer ao Senado, terá condições de se eleger, devido ao trabalho que vem desenvolvendo na área de saúde. Assim, Bambam acabará ficando sem mandato.
Marcos Rogério precisa ter o apoio do próximo prefeito da capital para ter alguma chance de se reeleger senador, mas isso poderá ir por terra em uma eventual hipótese de Chrisóstomo ser vitorioso nas urnas. Pela prévia da atuação do coronel como secretário de Obras, é possível ter uma ideia de como poderia ser sua gestão como prefeito. Coitados de nós. O resultado poderia não ser bom para a imagem de Bambam. Para ele, é melhor Fernando Máximo.
Se Chrisóstomo ganha e faz na prefeitura o mesmo que fez na Semob e ainda diz em uma campanha que apoia Marcos Rogério, ferrou para o Bambam. É outra surra.