A discussão de um cidadão de bem com uma professora petista

Estava na fila de espera de um hospital veterinário para buscar meu cachorro que receberia alta.

Depois de uma hora de espera, uma senhora de uns 50 anos se aproximou e começou a contar a história do cachorro dela…

Cordialmente, fomos conversando até ela falar que morava há um ano em Brasília e tinha vindo trabalhar na SECOM no início do Governo Lula.

Logo foi dizendo que era professora, que tinha doutorado em Educação e que já havia sido professora de curso de formação de professores da rede pública.

Pronto, já tinha todas as informações que eu precisava e poderia me divertir um pouco durante a interminável espera da fila do hospital veterinário.

Visivelmente carente por só ter o cachorro como seu companheiro, ela queria falar o tempo todo para suprir a ausência de uma companhia para compartilhar o seu dia a dia.

Depois de ouvir a história de toda a vida do cachorro, caímos no assunto educação e eu falei que já havia sido professor universitário e que eu acreditava que o Brasil deveria priorizar os investimentos da educação no ensino fundamental e não no universitário.

Até aí, ela não se mostrou incomodada com a minha argumentação.

Indo além, falei que os governos brasileiros não resolviam o problema da educação e que os jovens não sabiam o básico de matemática, português e interpretação de textos, conforme os resultados internacionais do PISA.

Contrariada, ela disse não concordar com os critérios de avaliação do PISA.

Aí, eu falei que eram padrões internacionais de comparação da educação entre os países e ela se calou sem argumentos.

Aí, como eu não tinha me manifestado como “de direita”, aproveitei para bater um pouco mais na esquerda e disse que infelizmente os governos se apropriam de minorias, como negros, pobres, homossexuais, transexuais e que quando estão no poder nada fazem de concretos com políticas públicas para estes grupos.

Sem argumentos, ela desviou a conversa para a área da comunicação para falar que as mídias sociais estão distorcendo a percepção de realidade das pessoas.

Aí, eu perguntei o que o governo estava achando das últimas pesquisas em que a popularidade do

Lula estava despencando.

Mais uma vez, ela buscou justificar os fatos dizendo que embora os indicadores econômicos estejam melhorando, as pessoas avaliam o governo pela percepção do que escutam nas mídias sociais.

Como a conversa já estava longa e eu seria o próximo a ser atendido, decidi dar minha cartada final para ironizar ela:

“Só falta você me dizer que acredita que o Lula é honesto.”

Neste momento aquela senhora que repetia argumentos ilógicos partiu para o ataque e disse que eu só podia ser bolsonarista.

Não me contive e pedi licença:

“Desculpe, mas não posso discutir com alguém que é ignorante é que acredita que o Lula é honesto.”

Quando ela começou a me atacar eu fui salvo pela médica veterinária que me chamou.

Dei as costas e deixei ela falando sozinha, se vitimizando por ter sido colocada em xeque por um “bolsonarista”.

Moral da história: não discuta com petistas porque eles farão como pombos jogando xadrez, sujarão todo o tabuleiro com baboseiras e ainda vão sair com o peito estufado cantando vitória, o que não aconteceu, porque a médica interrompeu a petista antes dela sujar tudo ao seu redor.

Foto de Emílio Kerber Filho
Emílio Kerber

 

 

Por Emílio Kerber Filho*

Jornalista e escritor do livro “Por trás das grades – O diário de Anne Brasil”.

*A opinião expressa neste artigo é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Correio de Notícia não tem responsabilidade legal pela “OPINIÃO” que é exclusiva do autor.

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