Investigado em seis inquéritos, Fernando Máximo depôs na PF em caso de suspeita de superfaturamento (veja o vídeo)

Está explicada a razão de Fernando ter votado contra a prisão do também deputado Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco

Também está explicado porque Máximo não mudou de partido para poder concorrer à prefeitura de Porto Velho. Não é bom alguém perder a imunidade parlamentar quando é alvo de inquéritos na Polícia Federal

Quando um deputado é investigado em seis inquéritos na Polícia Federal por suspeita de superfaturamento, indica que há questões sérias que levantam preocupações sobre a conduta ética e legal do parlamentar.

A existência de múltiplos inquéritos sugere que há uma série de questões pendentes relacionadas às atividades do deputado, e o fato de ele ser investigado e depor em um caso de suspeita de superfaturamento indica possíveis irregularidades financeiras e, por si só, destaca a gravidade do caso.

Os processos na PF envolvendo Fernando Máximo estão sob sigilo

Segundo informações divulgadas no blog entrelinhas, o deputado federal Fernando Máximo figura em seis inquéritos sigilosos na Polícia Federal. O Entrelinhas teve acesso a trechos do vídeo do depoimento dele em uma das investigações, no caso o suposto superfaturamento na compra de kits de teste rápido pela Secretaria de Estado da Saúde, no período da pandemia de Covid-19, quando Fernando era o gestor da pasta. Foi o início da Operação Polígrafo.

À época, Fernando Máximo autorizou pagamento adiantado à empresa, aparentemente sem haver garantia de que os kits seriam entregues, por uma firma que nunca havia fornecido para o estado. Foram adquiridos 100 mil kits, por R$ 100,00 cada um, totalizando R$ 10 milhões, com um suposto superfaturamento de 39,43%, segundo a PF. Foram pagos R$ 3 milhões adiantados para a empresa.

A PF forneceu informações sobre a Operação Polígrafo

Os kits foram comprados por um valor mais alto, sob a alegação de que a entrega seria imediata, mas demoraram 40 dias para chegar, e enquanto isso, pacientes morriam de COVID. A PF revelou ter constatado irregularidades na dispensa da licitação.

Em uma segunda etapa da Operação Polígrafo, a Polícia Federal constatou que, dos R$ 10 milhões que seriam gastos, R$ 450 mil seriam pagos de propina. A PF divulgou que teriam ocorrido “possíveis esquemas de fraude na Sesau”.

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A nota fiscal de compra de kits de teste rápido pela prefeitura de Porto Velho, que está no inquérito da PF, mostra que o município pagou R$ 790 mil por 10 mil kits de teste rápido. No caso, a unidade ficou em R$ 79,00, e a prefeitura recebeu o material rapidamente.

No trecho do vídeo, Fernando Máximo é ouvido na Polícia Federal, acompanhado pelo advogado dele. Ele explica ao delegado o preço de kits de teste rápido. Depois, o delegado fala do que efetivamente foi pago, os R$ 3 milhões, e que os outros R$ 7 milhões foram bloqueados.

Fernando cita que os R$ 3 milhões foram bloqueados também. “Você está falando que foi dado um desconto e o governo economizou, mas até agora o valor está bloqueado, não foi nem pago”, diz o delegado da PF. “Os R$ 3 milhões”, cita Fernando Máximo.

“É. Na ação civil pública proposta pelo Ministério Público… ele conseguiu o bloqueio dos R$ 3 milhões pagos antecipados e o restante dos outros valores que seriam pagos, o restante”, prossegue o delegado. “Tá tudo bloqueado…”, continua Fernando Máximo. “Tá tudo bloqueado, não recebeu nada”, explica o delegado.

Quem não sabia da investigação da PF se surpreendeu com o voto de Máximo

Muita gente se surpreendeu quando Fernando Máximo votou “não” na Câmara Federal, para que o deputado federal Chiquinho Brasão fosse colocado em liberdade. Brasão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.

O parlamentar foi duramente criticado nas redes sociais. Os internautas “detonavam”, e ele ou algum assessor aparentemente apagava as postagens. Os eleitores não entendiam a razão de o parlamentar ter votado daquela forma. A explicação pode estar na investigação da PF. Aparentemente, Fernando Máximo não quer que nenhum deputado federal seja preso.

A investigação da Polícia Federal também pode servir de explicação para o motivo de Fernando Máximo não ter deixado o União Brasil para se filiar a outro partido e poder concorrer à prefeitura de Porto Velho. Se agisse assim, ele provavelmente perderia o mandato de deputado federal e com isso perderia também a imunidade parlamentar. Não é bom negócio ficar sem imunidade sendo investigado pela PF.

Fernando Máximo foi criticado por internautas, devido ao seu voto contra a prisão de Brazão

Também está explicado porque Máximo não mudou de partido para poder concorrer à prefeitura de Porto Velho. Não é bom alguém perder a imunidade parlamentar quando é alvo de inquéritos na Polícia Federal

Quando um deputado é investigado em seis inquéritos na Polícia Federal por suspeita de superfaturamento, indica que há questões sérias que levantam preocupações sobre a conduta ética e legal do parlamentar.

A existência de múltiplos inquéritos sugere que há uma série de questões pendentes relacionadas às atividades do deputado, e o fato de ele ser investigado e depor em um caso de suspeita de superfaturamento indica possíveis irregularidades financeiras e, por si só, destaca a gravidade do caso.

Os processos na PF envolvendo Fernando Máximo estão sob sigilo

Segundo informações divulgadas no blog entrelinhas, o deputado federal Fernando Máximo figura em seis inquéritos sigilosos na Polícia Federal. O Entrelinhas teve acesso a trechos do vídeo do depoimento dele em uma das investigações, no caso o suposto superfaturamento na compra de kits de teste rápido pela Secretaria de Estado da Saúde, no período da pandemia de Covid-19, quando Fernando era o gestor da pasta. Foi o início da Operação Polígrafo.

À época, Fernando Máximo autorizou pagamento adiantado à empresa, aparentemente sem haver garantia de que os kits seriam entregues, por uma firma que nunca havia fornecido para o estado. Foram adquiridos 100 mil kits, por R$ 100,00 cada um, totalizando R$ 10 milhões, com um suposto superfaturamento de 39,43%, segundo a PF. Foram pagos R$ 3 milhões adiantados para a empresa.

A PF forneceu informações sobre a Operação Polígrafo

Os kits foram comprados por um valor mais alto, sob a alegação de que a entrega seria imediata, mas demoraram 40 dias para chegar, e enquanto isso, pacientes morriam de COVID. A PF revelou ter constatado irregularidades na dispensa da licitação.

Em uma segunda etapa da Operação Polígrafo, a Polícia Federal constatou que, dos R$ 10 milhões que seriam gastos, R$ 450 mil seriam pagos de propina. A PF divulgou que teriam ocorrido “possíveis esquemas de fraude na Sesau”.

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A nota fiscal de compra de kits de teste rápido pela prefeitura de Porto Velho, que está no inquérito da PF, mostra que o município pagou R$ 790 mil por 10 mil kits de teste rápido. No caso, a unidade ficou em R$ 79,00, e a prefeitura recebeu o material rapidamente.

No trecho do vídeo, Fernando Máximo é ouvido na Polícia Federal, acompanhado pelo advogado dele. Ele explica ao delegado o preço de kits de teste rápido. Depois, o delegado fala do que efetivamente foi pago, os R$ 3 milhões, e que os outros R$ 7 milhões foram bloqueados.

Fernando cita que os R$ 3 milhões foram bloqueados também. “Você está falando que foi dado um desconto e o governo economizou, mas até agora o valor está bloqueado, não foi nem pago”, diz o delegado da PF. “Os R$ 3 milhões”, cita Fernando Máximo.

“É. Na ação civil pública proposta pelo Ministério Público… ele conseguiu o bloqueio dos R$ 3 milhões pagos antecipados e o restante dos outros valores que seriam pagos, o restante”, prossegue o delegado. “Tá tudo bloqueado…”, continua Fernando Máximo. “Tá tudo bloqueado, não recebeu nada”, explica o delegado.

Quem não sabia da investigação da PF se surpreendeu com o voto de Máximo

Muita gente se surpreendeu quando Fernando Máximo votou “não” na Câmara Federal, para que o deputado federal Chiquinho Brasão fosse colocado em liberdade. Brasão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.

O parlamentar foi duramente criticado nas redes sociais. Os internautas “detonavam”, e ele ou algum assessor aparentemente apagava as postagens. Os eleitores não entendiam a razão de o parlamentar ter votado daquela forma. A explicação pode estar na investigação da PF. Aparentemente, Fernando Máximo não quer que nenhum deputado federal seja preso.

A investigação da Polícia Federal também pode servir de explicação para o motivo de Fernando Máximo não ter deixado o União Brasil para se filiar a outro partido e poder concorrer à prefeitura de Porto Velho. Se agisse assim, ele provavelmente perderia o mandato de deputado federal e com isso perderia também a imunidade parlamentar. Não é bom negócio ficar sem imunidade sendo investigado pela PF.

Fernando Máximo foi criticado por internautas, devido ao seu voto contra a prisão de Brazão
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