É realmente educativo assistir aos discursos do ex-sindicalista Lula, o sujeito que ocupa a presidência do Brasil, quando ele o faz sem os roteiros de sua equipe de comunicação ou os olhares censores da ‘cuidadora’ Janja da Silva.
Assim, a cada vez que ele abre a boca, vemos o ser verdadeiro que o habita e as frases destiladas em profusão revelam que sua visão em nada remete ao que diz representar.
Nesta quinta (9), o petista resolveu falar sobre o lançamento de um programa para ajudar o povo do RS a readquirir o que foi perdido nas enchentes:
“Muita gente acha que televisão é uma pequena coisa, mas para uma pessoa humilde, a televisão é patrimônio. O fogão é patrimônio, a geladeira, então, nem se fala, disse, referindo-se aos eletrodomésticos, ainda que o foco deveria, ser, por agora, na saúde, no psicológico e na garantia de que as famílias terão um teto para viver e um trabalho para se reerguer.”
Mas a ‘cereja do bolo’ veio na sequência:
“E máquina de lavar roupa é muito importante para mulheres”, disse, sem se dar conta de que acabava de expor seu resiliente lado machista, tão criticado pela própria companheira de agora.
A revolta que se esperava nas redes, com as ‘feministas de plantão’ vociferando e criticando a tal ‘misoginia’, não veio.
Então fica assim mesmo… Lula já decidiu que são ‘elas’ que devem ter a exclusividade de ‘pilotar a máquina de lavar roupas’.
Considerando que vivemos uma das maiores tragédias da nossa história e o camarada faz disso um palco… hipocrisia pouca é bobagem
Executivo da produtora UK Studios, em Jundiaí/SP.
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