Circulam em Ji-Paraná materiais mostrando a afinidade do senador Marcos Rogério (PL-RO) com partidos de esquerda, e também retratando a incoerência entre seu discurso e a prática. Isso acaba refletindo na campanha do candidato a prefeito Affonso Cândido (PL), que está enfrentando uma ação na Justiça Eleitoral que pode resultar em sua impugnação.
Em um vídeo, Léo Moraes acusa Marcos Rogério de ter votado na lei da improbidade administrativa. Coincidentemente, em sua defesa na Justiça Eleitoral, Affonso Cândido tentou recorrer a essa lei, diante da ação do Ministério Público Eleitoral, que apontou dolo na concessão do abono natalino de mil reais em 2019, quando ele era presidente da Câmara de Vereadores.
Em relação à incoerência de Marcos Rogério, uma publicação no site Humor em PVH mostra que hoje o senador critica os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), mas votou contra a PCI da Lava Toga.
A mesma publicação cita que o senador critica e acusa a Justiça de censurar Pablo Marçal, mas votou a favor do PL das Fake News, mais conhecido como o PL da Censura. É o projeto de lei feito para calar a boca do povo, censurando publicações em redes sociais.
A postagem do Humor em PVH também conta que Marcos Rogério foi bombardeado nas redes sociais ao tentar justificar seu voto a favor do Projeto de Lei das Fake News, aprovado no Senado.
Paralelamente, circula também um vídeo do debate entre Léo Moraes (Podemos) e Marcos Rogério, na campanha de 2022. O discurso é forte. Léo Moraes começa dizendo ao senador que Rondônia não pode aceitar mais um governador incoerente.
“O senhor fala em todos os lugares que a esquerda acabou com o Brasil. O senhor foi filiado quase 10 anos em um partido de esquerda. Inclusive, o senhor era da tropa de choque de apoio à Dilma. O senhor inclusive elogiou o Lula, e eu vou postar isso nas redes sociais”, acusa Léo Moraes.
“O senhor fala que é fiel escudeiro do Bolsonaro, mas prejudica as votações do Bolsonaro no Senado da República. O senhor votou contra a CPI da Lava Toga, para investigar ministros do STF. O senhor votou favorável à lei das fake news, da censura, para amordaçar a população brasileira. O senhor votou a favor da lei da improbidade administrativa… isso mesmo, para não punir políticos corruptos. Inclusive a lei do abuso da autoridade, que prejudica a investigação das nossas polícias. Daí não adianta, a única sede que existe é a do poder, pelo poder. O senhor já está sendo conhecido no estado como Judas Iscariotes, o traidor”, afirma Léo Moraes.
