Rescaldo pós-eleições em Porto Velho: O Que Esperar?

OPINIÃO: Edilson Neves*

O rescaldo pós-eleições em Porto Velho apresenta um panorama de possíveis mudanças e adaptações no cenário político. Os eleitos precisarão adaptar suas propostas às expectativas dos eleitores. Além disso, a relação entre os novos representantes e a população será vital para a governabilidade. A maneira como os líderes se comunicam e agem agora influenciará diretamente a confiança da população.

Passados ​​cinco dias das eleições em Porto Velho, o clima no mercado político é de expectativa e análise. O eleito, Léo Moraes, parece estar radiante no momento, exibindo um sorriso de satisfação enquanto se prepara para assumir suas funções. A vitória representa não apenas um marco em sua carreira, mas também uma oportunidade de implementar mudanças significativas para o município. Enquanto isso, o atual prefeito, Hildon Chaves, está se preparando para entregar as chaves da cidade para o ‘próximo inquilino’. Ele não está apenas arrumando a casa, mas também possibilitando que a transição ocorra da maneira mais suave possível.

Os candidatos saem de cena e, ao comentar a derrota na disputa pela prefeitura de Porto Velho, Mariana Carvalho (União Brasil) afirmou que seguirá trabalhando pelo município, inclusive junto aos vereadores eleitos. A ex-candidata deixou claro que pretende acompanhar de perto as ações da nova gestão.

“Vou continuar por esse combate por uma Porto Velho melhor ao lado de todos, para também fazer com que todas as promessas do candidato eleito possam ser cumpridas e estarei ao lado da Câmara de Vereadores, trabalhando para que a gente possa fazer uma Porto Velho cada vez melhor”, disse a ex-candidata derrotada.

Tudo indica que Mariana Carvalho pretende liderar uma espécie de oposição, quem sabe com aqueles vereadores que irão fazer parte do baixo clero. Será? Tudo indica que Mariana Carvalho pretende liderar uma espécie de oposição na próxima administração. Como será isso? Certamente irá buscar apoio entre os vereadores do baixo clero, que muitas vezes não têm destaque nas grandes decisões.

Ressaca
E por falar em ressaca eleitoral, o discurso de Mariana Carvalho, (União Brasil), foi marcado por um tom de desilusão após o resultado das urnas. O segundo lugar na disputa foi um choque tanto para ela quanto para seus apoiadores, que depositaram grandes esperanças em sua candidatura. A trajetória da campanha de Mariana foi cercada de otimismo, com promessas de mudanças significativas para a cidade. Contudo, a realidade das urnas demonstrou que os anseios da população estavam alinhados com outras propostas. O resultado pode ser visto não apenas como uma derrota, mas como uma oportunidade de avaliação sobre o que foi apresentado durante a campanha e como as mensagens foram recebidas pela comunidade. Porém, Mariana promete continuar trabalhando por uma Porto Velho melhor, certamente, de olho em 2026, quando pretende tentar uma vaga como deputada, já que contabilizou 43,82% dos votos válidos na cidade.

Muro das lamentações

Após as eleições, o clima entre Mariana e seus apoiadores era de lamentação e desilusão. As vozes dos vereadores eleitos que apoiaram ecoavam um sentimento comum de frustração com o resultado. Mariana obteve 105.406 votos, representando 43,82% do total, mas isso não foi suficiente para garantir sua vitória. A diferença de 5.923 votos em relação ao primeiro turno acentuou a decepção entre seus aliados, que sentiram que poderiam ter contribuído mais para sua campanha. As falas das lideranças que cercaram a candidatura de Mariana trouxeram um tom dramático, com momentos de lágrimas e confissões emocionais. Muitos considerando que se tivessem dado um empurrãozinho a mais, as coisas poderiam ter sido diferentes e a grande árvore teria sido vitoriosa. É, meus amigos, parece que Mariana patinou feio nesse segundo turno.

Por sua vez, o seu adversário foi eleito com 135.118 votos, refletindo uma percentagem impressionante de 56,18%. Esse número não apenas demonstra o apoio popular, mas também indica um salto significativo de 110% em relação ao desempenho do candidato no primeiro turno. Esses resultados levantam questões sobre as mudanças nas dinâmicas políticas e sociais que influenciam as preferências dos participantes.

Enquanto uns riem…

…outros choram – A renovação da Câmara Municipal de Porto Velho para a próxima legislatura foi acima do esperado, segundo os cientistas do Mercado. O novo plenário é composto por figuras notáveis ​​e atuações diversas, refletindo a diversidade da população local.

Entre os novos integrantes do plenário reeleito, temos Márcio Pacele, Ellis Regina do Sindeprof, Dr. Junior Queiroz, Dr. Gilber, Dr. Macário, Edimilson Dourado, Wanoel Martins e Everaldo Fogaça, que voltam a compor o plenário.

Enquanto isso, a exclusao dos nomes como Aleks Palitot, Carlos Damaceno, Edwilson Negreiros, Enfermeiro Roneudo, Isaque Machado, Joel da Enfermagem, Jurandir Bengala, Marcelo Reis, Márcia Socorristas Animais, Márcio Oliveira, Paulo Tico, Rai Ferreira, Valtinho Canuto e Wanoel representa não apenas uma renovação na câmara, mas também aponta uma desilusão dos eleitores com a falta de representatividades por parte dos candidatos excluídos.

Troca de mobília

Enquanto alguns vereadores, impulsionados pelos resultados das urnas, começam a limpar as gavetas, os que sobreviveram se prepararam para receber os novos colegas. Ao mesmo tempo, se preparam para a composição da nova mesa administrativa, que será um tema central nas próximas semanas.

Os plantonistas

Ainda no ritmo de eleição, a atmosfera no município está repleta de conversas e especulações sobre a nova administração da casa será formada. Nos últimos dias, circulou nos corredores da municipalidade nas redes sociais que um grupo de vereadores se reuniram para discutir a composição da chamada ‘mesa administrativa’. Segundo os fofoqueiros das redes sociais, durante essa reunião, os vereadores também falaram de um complô para que o grupo de vereadores consiga secretarias que poderia ser distribuídas entre eles.

Os ‘paparazzis’ de plantão 

Ainda no ritmo de eleição, a atmosfera no município tem sido marcada por intensas conversas e especulações sobre a nova administração da casa. Rumores circularam nos corredores da municipalidade e nas redes sociais que um grupo de vereadores se reuniram para discutir a composição da chamada ‘mesa administrativa’.

Segundo os paparazzis, durante essa reunião, os vereadores também falaram de um suposto complô envolvendo a distribuição de secretarias entre os membros do grupo de vereadores. Os rumores sugerem que essa aliança poderia fortalecer a influência do grupo na administração local.

As insinuações sugerem que os vereadores estariam envolvidos em práticas questionáveis, levantando suspeita de que a formação da mesa foi resultado de um esquema onde os membros foram vendidos.

Conforme relatado, cada vereador teria sido obrigado a assinar uma nota promissória no valor de R$ 1 milhão, que foi devidamente registrada em cartório. Para muitos, esta situação parece mais uma brincadeira de mau gosto, uma ironia cruel considerando a seriedade das funções públicas.

Há um velho ditado que se aplica bem ao mundo da política, que diz o seguinte: “mentira tem perna curta e rabo grande” e essa parece que tem um rabão.

Os rumores, sugerem que os edis se venderam. Neste cenário, os fofoqueiros de plantão colocam os vereadores no centro de um escândalo sem precedente. O que está realmente acontecendo por trás dessa cortina de mentiras?

Essas conversas só pode estar sendo espalhadas por alguém que ficou de fora da reunião.

Contando o milagre…

sem dizer o nome do ‘santo’ – Corre na boca pequena, que, quem anda espalhando essas conversas é um dos sobreviventes. Segundo o santo, essa figura é um dos sobreviventes. É um sujeito acostumado a fazer jogo sujo e é especialista em espalhar conversas sem fundamento para atingir seus objetivos. Ele não tem articulação política e não tem a mínima influência entre os demais vereadores. O santo disse ainda que ‘falta pouco para eles trucarem’.

A bola da vez

Após a realidade das urnas, o futuro da Câmara Municipal precisa de uma renovação, atendendo o resultado das urnas. Embora haja algum veterano demonstrando interesse em assumir a presidência da casa, o foco deve recair sobre um dos novatos, que se destaca como a “bola da vez”.       Se a votação seguir a tradição palaciana, o resultado poderá ser aquele que muitos chamam de “destruidor”.

Por outro lado, um consenso poderá servir como um fator moderador nessa disputa. Se for o caso, a decisão pode ser tão simples quanto “jogar no palitinho” para determinar quem ocupará a cadeira no primeiro biênio e quem terá as maiores chances para o segundo tempo. A diplomacia e as alianças são essenciais no ambiente político atual.

Cara ou coroa?

Nos próximos dias, a disputa pela futura mesa de negociações promete acirrar ainda mais a tensão entre os protagonistas políticos do momento. Nos próximos dias saberemos quem vai ganhar ou perder entre. Nessa batalha entre “amoreiras e guerreiro”. Dependendo das digitais que cada lado imprime no tabuleiro, é possível percebermos que teremos um governo definindo o ritmo ou uma oposição aguardando o momento certo para agir.

Quem lê, que entenda… a compreensão das táticas e estratégias poderá ser a chave para discernir os próximos passos nesta disputa.

Sentindo a temperatura

Ainda sobre a reunião dos eleitos com o prefeito para discutir sobre o legislativo, um encontro que, por si só, poderia ser considerado rotineiro. No entanto, as discussões surgidas nesse contexto revelaram mais do que simples estratégias administrativas. Definitivamente, não é necessário ser um ‘astrólogo’ para perceber que as posições do ‘zodíaco está alinhadas’ sobre um guerreiro demolidor, apontando a presidência da Câmara – enquanto para o outro o segundo pretendente – parece depender de um alinhamento cósmico menos otimista, regido apenas por Plutão para o segundo biênio.

Entretanto, esse conflito de interesses foi o suficiente perceptível para mostrar que, para a eleição da futura mesa administrativa, a previsão é que não haverá unanimidade…

Pelo sim e pelo não, para aqueles associados a “pão cozido”, supostamente envolvidos diretamente na disseminação de notícias falsas, serão certamente desmoralizados, a mentira alimenta a discórdia e deve ser sempre questionada. A verdade deve sempre prevalecer intacta. Entendeu “javali”?

Edilson Neves

Por Edilson Neves*

*A opinião expressa neste artigo é de inteira responsabilidade do titular. O Portal Correio de Notícia não tem responsabilidade legal pela “OPINIÃO” que é exclusiva do autor.

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