Após Gagliasso negar calote em venda de imóvel, corretor se pronuncia

Depois do pronunciamento do ator Bruno Gagliasso sobre o caso de calote em venda de imóvel, onde ele foi acusado de não ter pagado uma comissão estimada em R$ 3 milhões, a defesa do corretor de imóvel, que fez a notificação extraoficial, se manifestou novamente sobre o caso.

Em nota de repúdio enviada à imprensa, o advogado Kevin de Sousa, que defende o corretor Marco Antônio Pinheiro Loureiro afirma que “não houve imputação de crime ou difamação ao Sr. Gagliasso, mas tão somente a divulgação de fatos documentados por conversas entre as próprias partes”.

Segundo o advogado, o caso ocorreu com serviço de corretagem foi prestado, um comprador foi apresentado, e o negócio concluído, mas sem o pagamento da comissão ao corretor inicial pela intermediação.

O trabalho envolvendo a venda do imóvel teria ocorrido ao longo de oito meses da parte do corretor, que esteve envolvido nas etapas iniciais e ajudando na concretização da venda, de acordo com a nota.

“É importante ressaltar que o imóvel nem sequer estava oficialmente à venda, e o trabalho do corretor que gerou o interesse de colocá-lo à venda. Contudo, conforme documentado, houve uma manifestação de desistência da compra por parte do jogador, o que interrompeu momentaneamente o processo de venda”, diz um trecho da nota.

O texto explica ainda que após 20 dias da desistência da compra, o comprador retomou o interesse e realizou a compra, sem intermédio de Marco Antônio, e com outro corretor.

“Tal exclusão, entretanto, não elimina o direito do corretor inicial à sua comissão, como dispõe a legislação e a jurisprudência consolidada do TJRJ e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O STJ, em várias oportunidades assegurou que a comissão é devida ao corretor que realizou a aproximação útil entre as partes e viabilizou a transação, mesmo que ele não tenha participado das etapas finais do negócio”.

Ao final, a defesa do corretor alega ainda que fizeram tentativas de contato, sem sucesso, e que por isso tornou o caso público “com o intuito exclusivo de trazer transparência e respeito aos direitos que lhe são devido”.

“Reiteramos que o foco desta reivindicação é estritamente jurídico, sem qualquer intenção de gerar polêmica ou exposição indevida”.

Após a divulgação do caso, a defesa do ator se manifestou por meio de nota e afirmou que as informações veiculadas sobre a venda do imóvel são “inverídicas, infundadas e irresponsáveis”.

“A venda do imóvel foi intermediada por outro profissional e o valor inicial da comissão foi pago conforme o contrato. As acusações contrárias são difamatórias e seu autor responderá criminal e civilmente pelas inverdades, além de uma representação ética perante o Conselho Regional de Corretores de Imóveis”, afirmam os advogados Mariana Zonenschein e José Luis Oliveira Lima, em um trecho da nota.

Eles informaram ainda de que Bruno iniciou tratativas da venda com um profissional, e a transação não se desenvolveu e nem se concretizou. Posteriormente, outro profissional teria intermediado a operação, com várias visitas ao imóvel, e que a venda foi concretizada e o sinal inicial da comissão foi pago, conforme o contrato.

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