O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou mudanças significativas no monitoramento de conteúdos em plataformas como Facebook, Instagram e Threads. A iniciativa visa garantir a liberdade de expressão, reduzir ações de censura e aproximar a empresa de uma abordagem mais voltada à autorregulação das comunidades digitais.
Zuckerberg criticou abertamente a Europa e países da América Latina por adotarem leis e práticas que, segundo ele, dificultam inovações e suprimem a liberdade de expressão. Em um vídeo, o CEO declarou:
“Os Estados Unidos têm as proteções constitucionais mais fortes para a liberdade de expressão do mundo. A Europa tem aumentado o número de leis institucionalizando a censura, e os países da América Latina têm tribunais secretos que podem ordenar a remoção de conteúdo de forma silenciosa.”
Embora não existam “tribunais secretos” oficialmente reconhecidos na América Latina, a crítica foi interpretada como uma referência indireta ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil. Moraes tem sido alvo de controvérsias por emitir ordens de remoção de conteúdos considerados inconstitucionais ou incitadores de desinformação.
Zuckerberg reiterou que sua visão original para as redes sociais era dar voz às pessoas e garantiu que as plataformas da Meta continuarão comprometidas com essa missão. Ele também mencionou que a empresa buscará o apoio do governo americano, sob a administração de Trump, para enfrentar pressões de governos estrangeiros por maior censura.
Certamente, Alexandre de Moraes deve estar preocupado neste momento… E não é por menos, ele está encurralado. Segundo fontes do Supremo, o ministro já sabia desse possível cenário e sabe ainda que existe a possibilidade de seu visto americano ser revogado. O cerco está se fechando…