São Paulo — A Polícia Civil prendeu três homens em flagrante após interceptarem 79 quilos de maconha transportados em um carro da Vivo, na avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, em Diadema, na região metropolitana de São Paulo. O caso aconteceu no dia 26 de setembro.
Policiais civis do 3° DP da cidade receberam informações sobre uma organização criminosa que utilizava dois carros para transportar drogas pela região. Realizando patrulhamento pelo centro, os agentes encontraram um carro envelopado com adesivos da operadora telefônica logo atrás de um Polo Branco.
Segundo o boletim de ocorrência, ao notar as viaturas, os suspeitos fizeram um retorno na avenida, mas os policiais conseguiram alcançar. Na primeira ordem de parada, o motorista que dirigia o carro da Vivo, identificado como Flávio Souza Pereira, parou o veículo. Ao descer, o homem, que estava uniformizado com roupas da empresa telefônica, disse que teria sido contratado pelos outros dois suspeitos para realizar a entrega das drogas.
Com ele nada ilícito foi encontrado, porém no banco de trás do veículo foram apreendidos 119 tabletes de maconha dividas em caixas de papelão.
O segundo veículo envolvido na ocorrência, o Polo Branco, ignorou os sinais luminosos e visíveis das viaturas policiais e se empreendeu em fuga. Os policiais seguiram o carro por cerca de 1 Km até abordarem os suspeitos. Do carro desceram dois homens identificados como Vinícius Francklin e Ezequiel Dutra de Lima Neto.
Eles permaneceram quietos durante a abordagem e não responderam os questionamentos dos policiais. Porém, com a chegada dos agentes que atuaram na abordagem do carro da Vivo, Flávio, que alegou ser contratado, ligou para os seus contratantes e o telefone de Ezequiel tocou.
O trio foi preso em flagrante e encaminhado ao 3° Distrito Policial (Diadema), onde o caso foi registrado como localização/apreensão de veículo e objeto, associação para o tráfico, tráfico de drogas e entrega de veículo.
O veículo da Vivo, com registro de Belo Horizonte, em Minas Gerais, foi devolvido a um representante da empresa telefônica. Em nota ao Metrópoles, a operadora afirmou que assim que tomou conhecimento do caso tomou as devidas providências e se colocou a disposição das autoridades para colaborar com as investigações.
Além disso, a Vivo disse que repudia veementemente qualquer ato ilícito.
-Metrópoles