Nesta terça-feira (1º), a defesa de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras e delator da Lava Jato, entrou com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar anular sua condenação de 39 anos de prisão. O pedido surge após o ministro Dias Toffoli rejeitar monocraticamente uma solicitação anterior de Duque, preso desde 17 de agosto deste ano.
A estratégia da defesa é que o caso seja julgado pela Segunda Turma do STF, composta pelos ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, André Mendonça, Edson Fachin e Nunes Marques.
Os advogados argumentam que as condenações no âmbito da Lava Jato foram marcadas por conluios entre a força-tarefa e o ex-juiz Sergio Moro, o que comprometeria a legalidade das decisões.
Duque busca ser beneficiado por decisões similares às que favoreceram a Odebrecht e o ex-presidente Lula, que questionaram a imparcialidade de Moro.
No entanto, Toffoli indicou que o caso de Duque deve ser tratado pela Justiça de primeira instância. Ainda não há previsão de julgamento do agravo.