Desespero toma conta de Cid, que em nova narrativa envolve Michelle
Em liberdade desde que concordou em fazer delação premiada, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, segue tendo que cumprir uma série de medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes.
Esta semana, a defesa do militar requereu ao ministro Alexandre de Moraes que Cid fosse dispensado do uso de tornozeleira eletrônica e autorizado a retomar suas atividades no Exército Brasileiro.
A resposta do ministro foi contundente.
Não e não.
Paralelamente, uma nova narrativa disparada pelo militar acaba de ser divulgada pela velha mídia.
Ele afirma que havia um grupo de conselheiros radicais junto ao então presidente Jair Bolsonaro. Dentre eles, a esposa, Michelle, e o filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teriam incentivado um golpe de Estado.
Tanto Michelle quanto Eduardo teriam incitado o então presidente a rejeitar o resultado da eleição presidencial de 2022 e dar um golpe de Estado para continuar no poder. O grupo radical dizia, de acordo com a delação de Cid, que Bolsonaro poderia contar com o apoio dos eleitores, sobretudo aqueles com licenças de armas tipo CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).
Tudo mera narrativa, sem nenhuma prova.
Algo lastimável.
O golpe na realidade foi outro.