Detido temporariamente como parte da Operação Trapiche, conduzida pela Polícia Federal (PF) no último domingo (12/11), o músico Michael Messias, de 43 anos, é uma das pessoas sob investigação de possível associação com o grupo terrorista Hezbollah.
Em seu depoimento, ele negou qualquer envolvimento com o grupo.
Messias e outros homens teriam sido presos em flagrante por policiais militares no Rio de Janeiro, sendo encaminhados à 10ª Delegacia de Polícia.
Na ocasião, foram autuados por roubo a uma padaria, receptação e porte de arma de fogo, resultando em uma condenação de três anos, seis meses e 20 dias de prisão.
Michael Messias, o cantor de pagode, estava de passagem pelo Rio de Janeiro quando foi abordado pela PF. Ele confirmou ter sido contatado por Mohhamad Akhir, o principal suspeito nas investigações, para realizar um show no Líbano, país que já visitou duas vezes.
As pessoas detidas na Operação Trapiche podem enfrentar acusações relacionadas à constituição ou participação em organizações terroristas, bem como à realização de atos preparatórios de terrorismo. As penas associadas a esses crimes podem chegar a um máximo de 15 anos e 6 meses de reclusão.
É importante destacar que os crimes de terrorismo são considerados hediondos, inafiançáveis e não passíveis de graça, anistia ou indulto.