Aconteceu ainda mais rápido do que eu imaginava: o Estadão, jornal que deu o pontapé na perseguição aos conservadores, publicando lista negra de “bolsonaristas” que alimentou a CPI das “fakenews”, e depois o inquérito supremo que recebeu o mesmo apelido, agora se vê na mira do projeto totalitário petista.
A militância de redação da “imprensa tradicional” é mais tucana do que petista, ou seja, apresenta um viés socialista mais light, até hoje tratado pela esquerda radical petista como “mídia de direita”, incompatível com o seu projeto venezuelano.
Por questões financeiras e ideológicas, a militância de redação tucana entrou de cabeça no processo de descondenação de Lula e sua alçada à presidência, consolidando a destruição política, social, moral e econômica do Brasil, tendo a cara de pau de chamar o movimento de “defesa da democracia”.
A mídia tucana foi o principal instrumento de propaganda dos inquéritos supremos persecutórios, que acabaram com o Estado de Direito, instituindo um regime de exceção.
Na segunda-feira, tal regime fez a sua primeira vítima fatal: o empresário Cleriston Pereira da Cunha, que infartou na Papuda, depois de meses aguardando por um habeas corpus, mesmo contando com frágil estado de saúde.
Hoje, não há mais liberdade de expressão no Brasil, em parte por responsabilidade da “imprensa”, com aspas tão escandalosas quanto as utilizadas pelo jornal para definir a “democracia” petista, como se a visão autoritária do partido fosse novidade…
O Estadão está apenas sentindo na pele uma pequena amostra da perseguição que o jornal promoveu contra os “bolsonaristas”.
É apenas o começo.
A conta chegou, e ela será paga com juros altíssimos.