Deputado Zé da Touca propõe dez anos de prisão para quem ‘brincar’ com Jesus no carnaval

O roubo de dinheiro da saúde, que é o máximo da bandidagem, certamente ofende mais a Jesus do que brincadeiras de carnaval

Mais uma polêmica e dessa vez, antes da folia começar. Acontece que, o deputado federal Zé da Touquinha quer ultrapassar os limites da republica da banana e estimular ao Máximo a imaginação dos eleitores. Zé da Touca defende um projeto de lei que prevê pena de quatro a dez anos de prisão em regime fechado para quem fizer brincadeiras ofensivas com Jesus durante o carnaval.

Como seria se Jesus Cristo retornasse aos dias de hoje, e o seu berço fosse o parlamento brasileiro?

Há que diga que, diante da “falta do que fazer”, propor uma Lei dessa natureza pode ser uma forma de abrandar o Máximo possivel os corações daqueles que votaram no Zé Touquinha e estão amargamente arrependidos.

Vale ressaltar que, a imagem de Cristo crucificado não está colocada apenas em igrejas e espaços privados, mas também está presente nos mais variados espaços públicos, assim como no STF e no plenário do congresso nacional, a casa mais prostituição que conhecemos. Parece brincadeira, mas não é! Um vídeo do TikTok mostra tudo.

Segundo o blogentrelinhas, provavelmente devido à incapacidade de sua equipe para apresentar um projeto sério, o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil-RO) pede aos nobres colegas apoio para um projeto de lei que prevê pena de quatro a dez anos de prisão em regime fechado para quem fizer brincadeiras ofensivas com Jesus durante o carnaval.

O deputado federal da touquinha não deve ter se tocado de que roubar dinheiro da saúde durante uma pandemia de covid-19 ofende infinitamente mais o Nosso Senhor do que brincadeira de carnaval, por parte de quem ainda não entendeu Quem é Jesus.

Os escândalos envolvendo a administração Fernando Máximo na Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) renderam mais de uma investigação. Uma delas está em curso, desenvolvida pela Polícia Federal, para apurar o desvio de dinheiro público na compra de kits de teste rápido para covid-19, na época em que não era necessário seguir todos os trâmites de uma licitação. Havia um decreto de calamidade pública, durante a pandemia.

A equipe de Fernando Máximo comprou 100 mil kits de teste rápido de covid-19, por R$ 100,00 cada um, totalizando R$ 10 milhões, com um superfaturamento de 39,43%, segundo a PF. E ainda pagou R$ 3 milhões adiantados para a empresa. Foi alegado que a Sesau, administrada por ele à época, comprou mais caro porque a entrega seria imediata.

Foi preciso utilizar avião do Corpo de Bombeiros para buscar os kits superfaturados. Os kits, comprados por um valor mais alto porque a entrega deveria ser imediata, demoraram 40 dias para chegar, e enquanto isso pacientes morriam de covid. A PF explicou ter constatado irregularidades na dispensa da licitação, e também que os testes comprados pela equipe de Fernando Máximo não tinham registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com a PF, dos R$ 10 milhões que seriam gastos, R$ 450 mil seriam pagos de propina, com fornecimento de vantagem indevida para funcionários da Anvisa para acelerar o processo de registro dos testes comprados pela pasta administrada por Fernando Máximo.

A prefeitura de Porto Velho comprou por menos e os kits chegaram mais rápido

Informações obtidas pela Polícia Federal na prefeitura de Porto Velho mostraram que o município pagou R$ 790 mil por 10 mil kits de teste rápido. A unidade ficou em R$ 79,00. Além disso, a empresa entregou em muito menos de 40 dias, e a prefeitura não precisou gastar dinheiro para ir buscar. A empresa só recebeu depois que entregou o material em Porto Velho. Nada de pagamento adiantado. Fernando Máximo poderia fazer um curso na prefeitura para aprender a gastar o mínimo.

É sabido, portanto, que dinheiro público saiu pelo ladrão na Sesau, quando o secretário era Fernando. No mínimo, faltou o máximo de cuidado. Se ele está tão preocupado com o que Jesus pode pensar do comportamento do povo, deveria apresentar um projeto de lei definindo pena de 10 anos de prisão em regime fechado para quem rouba dinheiro da saúde, principalmente em uma época de pandemia.

No vídeo, Fernando Máximo lembra que eventos onde “brincam” com Jesus são feitos com dinheiro público, e afirma que nesse caso, quem liberou o dinheiro também tem que ser punido. Mas o que se apura na saúde é desvio de dinheiro público também. E nesse caso, quem foi que liberou mesmo o dinheiro na Sesau, Fernandinho?

Ao defender o projeto de lei, Fernando sobe o tom quase ao máximo ao exigir que “respeitem a fé das pessoas”. Por coerência, é esperado que ele também respeite a fé das pessoas, pois o Brasil é um Estado laico, onde existem diversas religiões. O deputado da touquinha deve melhorar seu projeto. O povo não deve ofender nem Jesus, nem Maomé, nem Alá, nem Eu Sou, nem Oxum, e daí por diante.

Fernandinho, respeite a fé das pessoas. Respeite os cultos afrodescendentes, sejam os da “boacumba” ou da macumba. Talvez a touquinha não esteja deixando o deputado ver a possibilidade de todos esses cultos estarem adorando ao mesmo Deus, chamando-O de uma forma diferente. Mas a equipe do blog reconhece que esse é um tema difícil para gente bitolada. É capaz de dar um nó em cabeças quadradinhas.

Vocês sabem aquele robozinho que deve trabalhar em um determinado perímetro? Sabem o que acontecem se vocês o retirarem do quadradinho dele? Ele buga. E há gente assim, que buga ao sair do seu quadrado.

Não precisamos ser um poço de ignorância. Por falar em poço: Fernandinho, o balde. O balde não. Falha nossa. Fernandinho, acorda!!!!

Redação/CN com o blogentrelinhas

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