A situação descrita, na qual o superintendente da Sugesp decide desligar os elevadores do CPA sob a premissa de que os servidores estão “gordinhos”, pode ser considerada inapropriada, além de ser completamente discriminatória. Decisões como estas no ambiente de trabalho devem ser baseadas em critérios, objetivando, principalmente a segurança e certamente, levando em consideração as questões de saúde, em vez de julgamentos sobre o peso, supostamente, inadequado dos servidores.
Ações como essas, baseado em características físicas pode violar princípios de igualdade e respeito à dignidade humana. Além disso, desligar elevadores pode criar dificuldades para pessoas com mobilidade reduzida, idosos ou aqueles que têm condições de saúde que os tornam incapazes de subir escadas facilmente.
Caso essa situação esteja ocorrendo, seria apropriado que os funcionários afetados busquem informações adicionais junto ao departamento de recursos humanos, representantes sindicais ou autoridades competentes para relatar o caso. Discriminação no ambiente de trabalho é uma questão séria e deve ser tratada de acordo com as leis e regulamentos locais, que visam garantir um ambiente de trabalho justo e respeitoso para todos os funcionários.
De acordo com o blogentrelinhas, muitos servidores estaduais que trabalham no Centro Político Administrativo (CPA) foram obrigados a usar a escadaria na manhã desta quinta-feira (7). Nos bastidores, dizem em tom de chacota que isso teria ocorrido porque a Superintendência de Gestão dos Gastos Públicos Administrativos (Sugesp) constatou que há funcionários públicos gordinhos, precisando se exercitar, e desligou os elevadores.
Brincadeiras à parte, a coisa parece estar feia no CPA, onde a manutenção dos elevadores deveria ser providenciada pela superintendência comandada por Semáyra Gomes. Há alguns dias o blog mostrou a situação de elevadores, onde a placa de controle parecia que iria se soltar.
Na ocasião, o blog até explicou que, se por acaso você estivesse em um elevador do CPA e a placa de controle caísse, seria melhor não gritar. Gritos apenas causariam pânico e não colocariam a placa de volta no lugar.
Em alguns elevadores existe a impressão de que a placa de controle vai cair
Há elevadores que não param quando o cidadão aperta o botão sinalizando um andar. Há alguns casos, e o usuário muitas vezes não sabe disso, em que não adianta apenas apertar. Para que o elevador pare em tal andar é necessário ficar pressionando constantemente, sem soltar o botão de acesso ao andar.
Nesta quinta-feira, quem chegou em cima da hora teve que subir rápido pela escadaria, devido à fila. Tinha prédio onde apenas um elevador funcionava. E isso após uma grande dificuldade para estacionar. Ah… para quem não sabe, a parte do estacionamento também é de responsabilidade da Sugesp.
No CPA, a Sugesp é uma espécie de prefeitura, e Semáyra Gomes é a prefeita. É ela quem providencia, ou quem algumas vezes não providencia água para que os funcionários bebam. Já houve reclamação de falta de água para beber, no CPA.
Também é a Sugesp quem é responsável pelos banheiros. Há alguns dias também faltou água em alguns banheiros. Nos locais onde não havia água, o mau cheiro era insuportável. No caso de fazer o número um, se o servidor prendesse a respiração, pode ser que desse tempo de não sentir náuseas. Agora, se a intenção fosse colocar os peixinhos para nadar, o funcionário público pagaria por todos os pecados.
A situação parece feia, portanto. Agora, se o elevador corre mesmo o risco de despencar é melhor tirar de funcionamento mesmo, como aconteceu. Melhor o povo reclamando de ter que subir a escadaria do que os parentes protestando em frente ao CPA depois, devido à queda de algum elevador.
Redação/CN com o blogentrelinhas