A expressão “o fim da picada” é usada para descrever situações fora do comum, tipo aquelas bem ruins, uma coisa que não deveria acontecer. Algo bem desagradável, mesmo. É o que aconteceu em Machadinho do Oeste, o prefeito Paulo da Remap não paga piso do magistério, não conserta Raios-X nem ultrassom, mas gasta quase R$ 1 milhão com pisca-pisca natalino.
“O gasto vergonhoso e milionário com iluminação natalina deverá resultar em investigação pela Câmara de Vereadores”
Depois de uma atitude vergonhosa como essa o povo começa a chamar o político de gatuno e o sujeito ainda acha ruim. Mas é o político quem na maioria das vezes caça a confusão, mesmo não sendo larapio. Olhem o caso do prefeito de Machadinho, Paulo da Remap, que está gastando R$ 715 mil com iluminação natalina.
Se forem somados os valores gastos com decoração natalina nos últimos 30 anos em Machadinho, a soma não chega ao que Paulo da Remap está gastando somente neste ano. E ainda por cima agora está sendo contratada uma empresa.
Enquanto o transporte escolar esteve uma porcaria o ano inteiro, enquanto entrou na Justiça para não pagar o piso salarial do magistério, enquanto o aparelho de Raios-X está quebrado, enquanto o aparelho do ultrassom não funciona, Paulo da Remap resolve gastar quase R$ 1 milhão em pisca-pisca. É por isso que o povo o está chamando de nomes feios, e ele ainda deve estar achando ruim.
De acordo com o que apurou o blog, na Câmara de Vereadores de Machadinho já há rumores dando conta da formação de uma comissão para investigar se existe alguma suposta relação do prefeito Paulo da Remap com a empresa encarregada da iluminação pública.
A população em geral não suporta mais esse tipo de coisa. O descompromisso com o dinheiro público está evidenciado em Machadinho, devido aos muitos problemas existentes no município. É preciso examinar se o momento é de comemorar comprando tanto pisca-pisca ou se é hora de chorar de vergonha.
Paulo da Remap é cria política daquele senador contador de lorotas, o Rolando Lero. O padrinho do Paulo fala, embroma, e faz muito pouco pelo Estado, levando os eleitores na conversa. Acontece que cargo no Executivo é diferente. Não há como imitar o Rolando Lero, e ficar somente dando explicações. Com o que está gastando com iluminação natalina a prefeitura poderia comprar dois aparelhos de ultrassom, para substituir o que não está funcionando. É bom perguntar aos doentes se eles preferem pisca-pisca ou ultrassom.
Redação/CN com o blogentrelinhas