Magno Malta desenterra caso Cesare Battisti e relembra atuação de Barroso

O senador Magno Malta (PL-ES) destacou sessão de debates no Plenário que reuniu familiares de reféns em poder do grupo palestino Hamas desde o ataque a Israel em 7 de outubro.

O encontro também contou com a presença de lideranças judaicas e do embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine.

Malta criticou o fato de o Brasil não classificar o Hamas como grupo terrorista.

“Hoje ocorreu aqui neste Plenário uma sessão em memória dos mortos, dos mutilados, uma sessão de que participaram familiares e vítimas do ataque criminoso do Hamas, chamado pelo presidente [da República, Luiz Inácio Lula da Silva], pelos seus ministros e pela esquerda do Brasil de ‘movimento de resistência’.

Chamar de movimento de resistência um grupo de terroristas… Aliás, terrorista é muito bem tratado no Brasil.”

Malta lembrou do caso de Cesare Battisti, acusado de terrorismo na Itália, que morou no Brasil de 2004 a 2019, quando foi extraditado para sua terra natal.

Na Itália, Battisti admitiu sua participação no assassinato de quatro pessoas em 1970.

“No dia do julgamento dele no Supremo, lá estava a esquerda assistindo. E hoje o então presidente do Supremo [ministro Luís Roberto Barroso], que era o advogado do terrorista, provou por A mais B que ele era um homem de bem.

Nossa, que festa que eles fizeram! […] Prisão perpétua na Itália. Fez uma delação e assumiu os crimes. Queimou crianças vivas, com a família, dentro de casa, mas… Chamado de guerrilheiro, de revolucionário.

Mas aqui quem rezou o terço, quem estava com a Bíblia na mão na Praça dos Três Poderes foi chamado de terrorista. O Hamas é respeitado e contemplado pelo governo do Brasil”, criticou.

0 0 votes
Article Rating
Subscribe
Notify of
guest
0 Comentários
Oldest
Newest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments

Welcome Back!

Login to your account below

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

0
Would love your thoughts, please comment.x
×

Olá!

Clique em um de nossos contatos abaixo para conversar no WhatsApp

× Canal de denúncias