Alegações de que dirigentes do Sintero mentem para os seus filiados são sérias e requer uma apuração apropriada para verificar a veracidade das afirmações. Tudo indica que há evidências de má conduta por parte das lideranças sindical.
De acordo com materia publicada no blogentrelinhas, novamente a direção do Sintero mente para os filiados, que em outras ocasiões foram usados em fins políticos como “massa de manobra”, termo utilizado por sindicalistas ligados ao PT. Dessa vez a diretoria do sindicato culpa o governo pela retirada do auxílio transporte, sendo que os diretores estão acompanhando a situação, resultante de cumprimento de ação judicial.
O interesse da direção do sindicato em novamente mentir para os filiados seria uma espécie de campanha eleitoral antecipada para tentar eleger deputada estadual a presidente eleita do sindicato, que inclusive está abrindo o vídeo institucional do PT. A propaganda visando 2026 já teria começado, portanto.
A secretária de Estado da Educação, Ana Pacini, gravou um vídeo dizendo que não há veracidade no material divulgado no site do Sintero, pois a suspensão no fornecimento do auxílio transporte aconteceu devido ao resultado de uma ação judicial, protocolada há anos. O governo simplesmente cumpriu a determinação.
Ladrões
Vocês sabem o que é o Sintero? É aquela entidade que já foi chamada de “sindicato de ladrões” pelos opositores. Houve época em que era visível que diretores tinham um padrão de vida muito maior do que o salário de professor permitia. Sabe como os opositores explicavam essa “renda extra”?
O Sintero fazia uma greve todo ano. A paralisação seria uma forma de conseguir notas frias para supostamente encobrir desvio de dinheiro. Segundo acusações, à época, o sindicato alugava três ônibus para transporte de grevistas, mas apresentava notas fiscais de aluguel de dez ônibus.
Não eram tantos grevistas assim que participavam de manifestações. Calculem 400 ou 500. Mas o sindicato apresentaria, segundo diziam, notas fiscais de 8 mil marmitex ao meio-dia e de mais 8 mil durante a noite. As notas, de acordo com o que circulava, seriam usadas para tapar o rombo causado supostamente por desvio de dinheiro por antigos diretores.
Mamata
A mamata teria acabado porque muitos sindicalizados pediram desfiliação. Depois foi criado o sindicato dos técnicos, uma entidade tida como séria, ao contrário do Sintero, que foi perdendo força.
As mentiras descaradas que estariam sendo contadas agora seriam um ato de desespero por parte daqueles que se acostumaram a mamar nas tetas do Sintero. A intenção seria eleger um deputado estadual, provavelmente para encher o saco do governo e tentar possibilitar mais greves, conseguindo angariar mais filiados.
A dificuldade estaria no fato de o Sintero ter perdido credibilidade. Diversos filiados teriam percebido que a entidade é necessária, mas entenderam que o grupo que comanda o sindicato há 34 anos não seria confiável.