A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a publicação do famigerado vídeo “cobiçado” pelo “sistema” foi feita de forma acidental.
A gravação foi apagada por Bolsonaro duas horas após a postagem, mas estranhamente foi recuperada na semana passada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
No dia 13 de janeiro deste ano, o ministro Alexandre de Moraes incluiu Bolsonaro na investigação sobre os atos de 8 de janeiro, para apurar se o ex-presidente incitou os atos ao compartilhar o vídeo nas redes sociais no dia 10 de janeiro.
A gravação tinha como tema o questionamento da regularidade das eleições de 2022.
Jair Bolsonaro chegou a entrar com duas ações contra o resultado das eleições no TSE, porém, ambas foram rejeitadas.
A petição dos advogados de Bolsonaro contesta a inclusão do vídeo na investigação pela PGR. Segundo a defesa, o vídeo foi retirado da plataforma Metamemo.org, sendo necessária uma perícia para analisar a veracidade da gravação.
“É preciso cautela ao se analisar o referido conteúdo como prova, uma vez que a mera associação entre um vídeo apagado e um supostamente salvo não pode ser tomada como uma correspondência definitiva. Afinal, estamos lidando com contextos e provedores diferentes. A noção de que o vídeo recuperado reflete fielmente o conteúdo do vídeo deletado é uma conjectura sensível, porém, longe de ser uma afirmação incontestável”, afirma a defesa.
A partir desse momento, tudo pode acontecer…
Vale ressaltar que, há semanas, Bolsonaro tomou conhecimento de que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) discutem a possibilidade de sua prisão.
Junto há isso, a primeira-dama Janja recentemente afirmou que “se tudo der certo”, o ex-presidente Jair Bolsonaro logo estará preso.