Segundo apurado, os investigados criaram perfil falso da Promotoria de Justiça de Buritis em uma rede social e estariam se utilizando dele, alimentando-o com imagens divulgadas pelo canal oficial de comunicação do MPRO.
A criação de perfis falsos em redes sociais tem sido utilizada com muita frequência para aplicação de vários tipos de golpes contra usuários, cujos criminosos se valem da credibilidade pública de determinadas pessoas físicas ou jurídicas ou entes públicos para ludibriar terceiros e obterem vantagem indevida. A utilização da via digital potencializa o número de vítimas e as vantagens dos criminosos, além de prejudicar em escala exponencial a imagem daquele te teve seu nome utilizado indevidamente nas contas falsas.
No caso, não chegou a haver nenhuma vítima de golpe, porque a conta falsa foi rapidamente identificada e desativada, evitando-se, assim, que o nome do MPRO tivesse sido envolvido indevidamente contra eventuais usuários que viessem a interagir com a conta falsa acreditando ser um perfil institucional verdadeiro.
A deflagração, agora, tem a finalidade de coletar outros elementos de prova, além de identificar eventuais coautores ou partícipantes.
A operação contou com o cumprimento de mandados de busca e apreensão, além da implementação de medidas cautelares de afastamento dos sigilos telemático e telefônico, todas deferidas pelo juízo da 2ª Vara Criminal de Buritis.
O nome da operação é uma referência direta à enganação e ilusão criada pelos criadores de perfis falsos em redes sociais para enganar, ludibriar e manipular pessoas, levando-as a acreditar em algo falso ou agir de acordo com interesses ocultos.