Sobre jornalismo, ciência e política: acredite, ainda vivem!

Por Alexandre Siqueira*

Esta matéria é dedicada, em primeiro lugar, ao jornalismo profissional, na própria acepção da expressão, que felizmente ainda vive para cumprir seu papel na sociedade. Deixo meu reconhecimento ao jornalista José Aparecido Ribeiro, do www.conexaominas.com , por suas publicações, que entre outros fatores, demonstram como deve se posicionar um jornalista, à medida que abre o debate sobre opiniões divergentes a respeito de um tema de altíssima relevância para todo mundo: neste caso em tela, a saúde!

O tema é o tratamento de doenças graves, à base da “maconha ou canabbis” medicinal. Na sequência, a leitura justifica o destaque dado aos termos maconha e canabbis, e seus significados, bem explanados por um dos entrevistados. O Zé Aparecido, como é conhecido, entrevistou e deu voz ao dr. Osmar Gasparini Terra (médico e deputado federal) e para a dra. Cláudia de Bessa Solmucci (médica hematologista e psiquiatra) para suas considerações sobre o tratamento, ora em discussão no Congresso Nacional. Paralelamente, os estudos científicos avançam pelo mundo, inclusive no Brasil. Alguns países já adotam o tratamento.

A divergência evidenciada nos depoimentos dos médicos, foco do jornalista, é concernente ao que margeia a origem do medicamento, a maconha, e as propriedades de um de seus princípios ativos: o THC (tetraidrocanabinol).

Para evitar equívocos, da minha parte, deixo a análise das considerações dos reconhecidos doutores a cada um, sugerindo a leitura das matérias. Ao final desta, os links de cada um.

Mas não vou abster-me de observar que o olhar político, tão necessário hoje em dia, do dr. Osmar sobre a plantação da maconha para extração do óleo medicinal, ainda que tenha a razão para essa atenção (é sabido que a esquerda tem suas estratégias para atingir seus objetivos espúrios), é o que causa a tal divergência. Já a demonstração técnica/científica que a dra. Cláudia expõe em sua entrevista, dá uma dimensão mais próxima da convicção para a aplicação do tratamento.

Por tudo isso, deixo a juízo do leitor entender uma causa tão importante para todos nós, e minha motivação para divulgar o caso é para efeito de parabenizar os três nomes envolvidos aqui; Zé Aparecido, dr. Osmar e dra. Cláudia. E acrescento meu agradecimento!

Faço minhas as palavras do Zé Aparecido:

“Prudência e bom senso é o caminho para não haver confusão e preconceitos que só trazem prejuízos para a pesquisa científica e para humanidade que em último caso, é a maior beneficiária dos avanços da ciência e da medicina.”

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Alexandre Siqueira

 

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