MPF prossegue com investigações do 8 de janeiro em Rondônia e ainda pode haver prisões

Delação premiada foi oferecida a William Ferreira, o Homem do Tempo, mas ele disse que não contaria nada

Parece que o Ministério Público Federal (MPF) continua com as investigações e tudo indica que ainda pode haver prisões. As investigações conduzidas pelo MPF têm o objetivo de identificar as possíveis irregularidades legais, e se avia bandidos infiltrados no movimento e a possibilidade de prisões é uma medida que pode ser tomada dependendo dos resultados dessas investigações.

De acordo com o blogentrelinhas, no meio de famílias ordeiras que protestaram em 8 de janeiro de 2023 haviam bandidos infiltrados. Esta é a linha de investigação adotada pelo Ministério Público Federal (MPF). Para isso foram requisitadas imagens de vídeo de emissoras de televisão no interior e de sites de Porto Velho.

O blog conseguiu identificar diretores de emissoras de televisão que entregaram vídeos à Polícia Federal e ao MPF, e apurou que em Porto Velho jornalistas de sites de notícia também disponibilizaram imagens.

Também foi apurado que o comunicador William Ferreira, mais conhecido como O Homem do Tempo, foi colocado em liberdade provisória, mas corre o risco de posteriormente voltar para a prisão. Teria sido oferecida a alternativa de delação premiada, mas ele não aceitou.

O blog apurou que o Homem do Tempo não aceitou o acordo de delação (foto: Rondoniaovivo)

O Homem do Tempo teria lembrado que é ex-policial militar, e que por isso é contra traidores. Conforme apurou o blog, a intenção seria apertar os peixes pequenos para chegar aos organizadores das manifestações.

Em Rondônia muita gente acampou em frente a quarteis, de forma ordeira, mas foram registrados casos como o ocorrido em Ouro Preto do Oeste, onde um empresário do setor de laticínios mandou atear fogo em um ônibus. Um funcionário teria utilizado a pistola do empresário, apavorando os passageiros.

O empresário foi identificado e teria gasto até o momento aproximadamente R$ 300 mil com advogado, para conseguir manter um habeas corpus preventivo. Ele corre o risco de ser preso a qualquer momento.

Como se não bastasse, os 30 passageiros que estavam no ônibus entraram com ações na área cível, por danos morais e materiais. O empresário teria passado o laticínio para o nome dos filhos, mas aparentemente isso não salvará a empresa.

Teria sido comprovado que a transação comercial com os herdeiros não passou de uma farsa, somente para evitar que patrimônio pessoal fosse penhorado pela Justiça.

0 0 votos
Article Rating
Inscrever-se
Notificar de
guest
0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários

Welcome Back!

Login to your account below

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

0
Adoraria saber sua opinião, comente.x
×

Olá!

Clique em um de nossos contatos abaixo para conversar no WhatsApp

× Canal de denúncias