Quem se dedica um pouco à espiritualidade sabe que essa perseguição implacável, escancarada e despudorada, exercida pelos tiranos de nossa atualidade, não pode durar para sempre.
É um momento difícil, MAS PASSA.
Como tudo na matéria.
São os estertores de uma era dominada pelas ambições mais daninhas da civilização, movida por sentimentos primitivos como a inveja, a cobiça, a vingança, o egoísmo, o ódio, a falta de piedade e de sentimentos altruísticos.
Uma sociedade baseada nesse tipo de valores, mesquinhos e perversos, está condenada à própria autodestruição.
É impossível promovermos algo construtivo, cooperativo e fraterno, se estivermos movidos por valores destrutivos.
Todos os impérios e ideologias totalitárias que existiram na história humana, quedaram em sua própria derrocada e destruição.
Nosso maior desafio nesse momento é não reagirmos com impulsos ainda mais primitivos e animalescos, baseados no ódio, revanchismo, ou ficarmos paralisados pelo medo e a desesperança.
O que essas mentes perversas desejam é que tenhamos reações violentas, como as que eles próprios promovem, para nos igualarmos a eles, ou nos neutralizarem e paralisarem pelo medo, e, assim, fracassamos todos juntos.
Não podemos fracassar.
Precisamos deplorar o fracasso desses infelizes que se auto-enganam, acreditando que conquistarão alguma felicidade provocando a infelicidade em seus irmãos, apenas porque desejam ter a liberdade de agir e pensar.
A cada dia acredito mais na parábola do joio e do trigo, e que seremos separados em algum momento.
Não compartilhemos dessas vibrações negativas.
Contra nossos espíritos eles nada podem.
Jesus poderia ter evitado sua própria crucificação, mas não o fez.
POR AMOR.
Aprendamos com o Mestre, se almejamos viver em seu exemplo, o sacrifício é necessário.
Ele nunca disse que seria fácil.
Mas, como dizia Mário Quintana:
“Eles passarão. Nós… passarinho…”
Por Pedro Possas | O autor é médico.
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