Rondônia tem a segunda menor proporção de domicílios com acesso à rede geral de distribuição de água

De acordo com o Censo Demográfico 2022, do IBGE, 255 mil domicílios permanentes ocupados em Rondônia não têm acesso à rede geral de distribuição de água. O número corresponde a 46% do total de domicílios no estado e à moradia de 740 mil rondonienses. O indicador é o segundo pior do país, ficando atrás somente do Amapá (50,1%). Na outra ponta está o estado de São Paulo com apenas 3,4% dos domicílios sem acesso à rede geral de água.

Entre os domicílios rondonienses com acesso à rede de distribuição de água, em 43 mil, a rede geral não é a principal fonte, sendo que, em 97,8% deles, a principal fonte são poços profundo ou raso.

Sobre o acesso à rede de água, o Censo mostra que, em três municípios rondonienses, mais de 90% dos domicílios não têm ligação com a rede geral de distribuição de água: Vale do Paraíso (97,9%), Governador Jorge Teixeira (94,6%) e São Francisco do Guaporé (90,7%). Vilhena tem a menor proporção de moradias sem acesso à rede de água: 5,4%, seguido de Cacoal (17,5%) e Pimenta Bueno (20,4%).

Da mesma forma que em relação ao abastecimento de água, Rondônia tem a segunda menor proporção de domicílios com esgotamento sanitário ligado à rede geral, rede pluvial ou fossa séptica ligada à rede. No estado, 13,6% dos domicílios estão nesta situação, correspondentes a quase 209 mil moradores. O Amapá tem a pior taxa do país – 12,1% dos domicílios – e São Paulo a melhor – 91,3%.

Entre os municípios rondonienses com as maiores proporções de domicílios com esgotamento ligado à rede geral, rede pluvial ou fossa séptica ligada à rede estão: Cacoal (67,2%), Cerejeiras (58%), Alvorada d’Oeste (42,5%), Cacaulândia (33%) e Porto Velho (23%). Na outra ponta, há 21 municípios rondonienses com menos de 1% de esgotamento ligado à rede geral.

Os dados do Censo também mostram que Rondônia tem a maior proporção de domicílios que utilizam fossa rudimentar ou buraco como forma de esgotamento sanitário. São 326 mil moradias, que correspondem a 58,8% do total de residências e a quase 926 mil pessoas (58,9% da população).

Em 16 municípios rondonienses, a fossa rudimentar é o tipo de esgotamento em mais de 90% dos domicílios: Governador Jorge Teixeira (99%), Monte Negro (97,9%), Primavera de Rondônia (96,9%), Corumbiara (96,2%), Santa Luzia d’Oeste (95,9%), Rio Crespo (95,4%), Teixeirópolis (94,9%), Castanheiras (94,9%), Vale do Anari (94,2%), Urupá (93,1%) Vale do Paraíso (92,9%), Cujubim (91,5%), Parecis (91,2%), Machadinho d’Oeste (90%), São Felipe d’Oeste (90%) e São Francisco do Guaporé (90%).

Quinta menor taxa de domicílios atendidos com coleta de lixo

Em relação ao destino do lixo, o Censo aponta que, em Rondônia, a coleta por serviço de limpeza ocorre em 79,5% (441 mil) dos domicílios, sendo a quinta menor proporção do país. Em 18,3% (101 mil) das residências rondonienses, o lixo é queimado – quinta maior proporção entre as Unidades Federativas; em 1,5% das moradias, o lixo é enterrado e, em 0,72%, é jogado em área pública ou tem outro destino.

Os municípios rondonienses com as maiores proporções de domicílios com coleta de lixo são: Vilhena (94,8%), Ji-Paraná (93,2%), Porto Velho (91,9%), Ariquemes (90,4%), Rolim de Moura (87,1%) e Cerejeiras (87%). Já os com as menores são: Nova União (31,1%), Campo Novo de Rondônia (32%), Governador Jorge Teixeira (33,9%), Theobroma (36,1%) e Castanheiras (37,9%).

Considerando a queima do lixo como destino dos resíduos, a operação censitária demonstra que em nove municípios rondonienses ela ocorre em mais da metade dos domicílios: Nova União (63,2%), Governador Jorge Teixeira (61,6%), Campo Novo de Rondônia (61,2%), Theobroma (58,8%), Castanheiras (55%), Rio Crespo (52,5%), Alto Alegre dos Parecis (52,1%), Parecis (51,4%) e Cacaulândia (51,2%).

Número de apartamentos aumenta 45% em 12 anos

Analisando o tipo de moradia, o Censo Demográfico 2022, em comparação à operação censitária em 2010, constata que, em Rondônia, as quantidades de casas de vila ou em condomínio e de apartamentos aumentaram mais proporcionalmente que o quantitativo de residências de todos os tipos.

Enquanto houve um aumento de 21,8% no total de domicílios permanentes ocupados entre as duas operações censitárias, passando de 455 mil para 555 mil, as residências de vila ou em condomínio aumentaram três vezes e os apartamentos tiveram aumento de 45,1%. Em 2010, eram 3.652 casas de vila ou em condomínio, subindo para 13.360 em 2022. Os apartamentos eram 26.342 e foram para 38.220. Já os domicílios tipo casa tiveram aumento de 18,6%, passando de 423 mil para 502 mil, representando 90,6% das moradias rondonienses.

Em relação ao número de moradores, o Censo 2022 mostra que 1,4 milhão (92,3%) de rondonienses residem em casas. Os moradores em apartamentos correspondem a 5,3% (84 mil pessoas) e os residentes em casas de vila ou em condomínio são 2,2% (35 mil pessoas) da população estadual. A capital Porto Velho tem a maior proporção de seus moradores morando em apartamentos (12,9%), seguida por Cacoal (5,2%), Ariquemes (4,6%), Vilhena (4,2%) e Candeias do Jamari (4,1%).

Source: do IBGE
0 0 votos
Article Rating
Inscrever-se
Notificar de
guest
0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários

Welcome Back!

Login to your account below

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

0
Adoraria saber sua opinião, comente.x
×

Olá!

Clique em um de nossos contatos abaixo para conversar no WhatsApp

× Canal de denúncias