Síndrome do coração partido:  Fera ferida, no corpo, na alma, e no coração (veja o vídeo)

Deputado Camargo, considerado o mais metido a moralista na Assembleia Legislativa, tem sido uma decepção. Ele chegou a homenagear a esposa juíza no dia do casamento, com coquetel pago pelo povo

Enquanto Rafael é o Fera agoniza em Ariquemes, deputado Camargo demite assessor certo, que trabalha. O assessor errado, que é pai do Fera, continua nomeado. Fera pai é visto em horário de expediente comprando cerveja para o forró

Quem nunca teve o coração partido e sofreu por alguma coisa que não deu certo? Geralmente, pessoa ferida, no corpo e na alma, carrega consigo a dor e as cicatrizes do sofrimento. Seja física ou emocional, deixam marcas profundas que podem ecoar no coração. Quando a pessoa é “ferida na alma” muitas vezes descreve o impacto emocional de experiências difíceis, como traumas, perdas ou desilusões.

Em linhas gerais, nesse contexto, a dupla dinâmica não está bem em Ariquemes. O ex-vereador Rafael é o Fera vive seu inferno astral, após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido sobre as sobras eleitorais, mantendo o mandato do deputado federal José Lebrão (União Brasil-RO). O sonho de Fera ir para Brasília foi destruído, praticamente ao mesmo tempo em que vazou um áudio de sua irmã comemorando a posse antecipadamente.

“Que moral, que moral pra gente, o Rafael lá em Brasília, que top. Representando a gente, brigando e fiscalizando e trazendo recursos pra gente, e tudo pra nós, e que a gente vai ser agora praticamente rico nas coisas, em tudo, ai que top”, diz o áudio. É claro que os opositores começaram a dizer que Fera usaria o mandato para melhorar a vida da família.

Falando em melhorar a vida da família, outra coisa que não pegou bem foi ter vindo à tona a nomeação de Edvaldo Carlos Pereira no gabinete do deputado Camargo (Republicanos), com salário de R$ 6.355,01. Edvaldo é pai de Rafael é o Fera, e segundo circula em grupo de WhatsApp, não cumpre expediente, pois em horário em que deveria estar trabalhado para Camargo é visto comprando cerveja para o forró que seria de sua propriedade.

Fera também sofreu duas derrotas na Justiça, merecendo destaque no site Ariquemes News. Acostumado a esculhambar e apresentar acusações sem comprovação, foi condenado a pagar R$ 8 mil em indenização por danos morais ao ex-secretário da Saúde de Ariquemes, Marcelo Graeff.

No Juizado de Segundo Grau, o Tribunal de Justiça decidiu que “há indícios suficientes que autorizam o recebimento da queixa-crime” apresentada contra Fera pela prefeita Carla Redano. “O STF defende que a imunidade parlamentar não é absoluta, e se limita ao exercício do cargo, proibindo que manifestações dos parlamentares sejam utilizadas de forma indiscriminada para propagar qualquer ofensa sem limites”. É mais um processo tramitando.

Fera é considerado o principal aliado político do deputado Camargo em Ariquemes. A contratação de Fera pai teria sido a consolidação da aliança entre os dois. Isso também está pegando muito mal para Camargo, considerado o mais metido a moralista na Assembleia Legislativa, pois de acordo com o que circula em grupo de WhatsApp, Fera pai seria uma espécie de Gasparzinho, o fantasma camarada, pois não comparece ao gabinete do deputado.

Camargo, de acordo com o que circula nos bastidores políticos, tem se mostrado uma decepção. Ele não tem nenhum projeto importante apresentado, e sua bandeira de atuação tem sido criticar os adversários, no caso a maioria dos outros políticos.

Camargo presidiu no último dia 8 de dezembro sessão solene na Assembleia Legislativa para homenagear juízes, homenagem mais do que justa, devido à importância do Poder, que tem moralizado Rondônia. Acontece que naquela data também era o dia do aniversário de casamento do deputado Camargo, e logicamente a esposa dele foi uma das homenageadas.

Camargo disse em seu discurso que quebraria o protocolo. “Hoje, meu amor, minha esposa… nosso aniversário de casamento. Então, hoje nós escolhemos pra casar o dia 8 de dezembro, o Dia da Justiça. Então, eu amo você, Deus abençoe a cada um…”, disse o parlamentar.

O amor é lindo, principalmente quando o povo paga a comemoração

O deputado Camargo economizou com aluguel de empresa de decoração, aluguel de espaço, pagamento de fotógrafos, divulgação e também com coquetel. É claro, foi servido um coquetel após a sessão solene, cuja data coincidiu com o aniversário de casamento. Não pensem que tudo foi pago pela Assembleia Legislativa. A Assembleia mesmo, não tem dinheiro nenhum. O dinheiro é do povo.

Não houve ilegalidade alguma no que foi feito, pois a homenagem também foi estendida a diversos juízes, e mesmo a esposa de Camargo com toda certeza merecia. Mas para quem critica tanto e prega tanta moralidade, não pega bem pegar carona em uma homenagem feita com dinheiro público, comemorando o próprio casamento.

Através das redes sociais é possível comprovar que a deputada Ieda Chaves (União Brasil) também comemorou aniversário de casamento no mesmo dia, mas os festejos foram pagos pelo marido dela, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, na casa deles. Nada de dinheiro público no festejo.

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