A Marfrig teve um prejuízo líquido atribuído ao acionista de R$ 1,5 bilhão em 2023, comparado a um lucro de R$ 4,2 bilhões em 2022, informou a empresa na noite de quarta-feira (27).
A receita líquida subiu 4,5% em 2023 para um recorde de R$ 136,5 bilhões.
“Em 2023, avançamos nas duas principais avenidas de crescimento da Marfrig. A primeira delas é a otimização do portfólio na Operação América do Sul, cada vez mais focado em produtos de valor agregado e com marcas. A segunda é o controle majoritário da BRF, que passou a contribuir de maneira positiva para nossos resultados”, disse o presidente do Conselho de Administração da Marfrig, Marcos Molina, em comunicado.
No quarto trimestre, a Marfrig lucrou R$ 12 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 629 milhões no mesmo período de 2022. A receita caiu 2,2% para R$ 36,6 bilhões, quando houve menor volume de vendas na Operação América do Norte compensado parcialmente por um preço médio maior e pelo melhor desempenho da Operação América do Sul.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado da Marfrig caiu 27,1% para R$ 9,3 bilhões em 2023. No quarto trimestre, o Ebitda somou R$ 2,9 bilhões, 32,1% acima do registrado um ano antes.
A Operação América do Norte registrou vendas de 496 mil toneladas no quarto trimestre, volume 11,3% menor em comparação ao mesmo período do ano anterior, devido principalmente ao menor número de semanas no quarto trimestre de 2023. A receita líquida da unidade ficou estável no quarto trimestre em US$ 3 bilhões.
A Operação América do Sul vendeu 400 mil toneladas no quarto trimestre, 6,1% superior ao registrado um ano antes. O crescimento dos volumes de vendas nas exportações e o incremento de 18,3% no preço médio de vendas no mercado doméstico colaboraram para uma alta de 7% na receita líquida dessa operação, no quarto trimestre, para R$ 7,1 bilhões.
