A notícia de que o PRD (Partido da Renovação Democrática) está passando por uma crise séria, a ponto de levar até a saída do presidente do partido, sugere uma situação de instabilidade e incerteza dentro da agremiação política. Quando um partido político enfrenta uma situação como essa, com lideranças de alto escalão deixando seus cargos, é um sinal de que há profundas divisões internas ou desafios estruturais que precisam ser enfrentados.
A expressão “grupo da morte súbita” sugere que a situação está crítica e pode levar a desdobramentos imprevisíveis ou drásticos. É uma metáfora forte que denota uma situação de crise profunda e potencialmente terminal para o partido.
Nesse contexto, pode ser que o PRD esteja enfrentando problemas sério. A saída do presidente do partido para o “grupo da morte súbita” indica que ele pode estar se desvinculando da situação complicada do partido ou até mesmo que ele acredita que o partido está em um caminho sem retorno.
Essa situação pode ter grandes implicações no cenário político local, de acordo com o Beradeiro News, vereadores que estavam no PRD teria ficado com “frescura”, evitando receber pré-candidatos expressivos e causaram a implosão do partido. Até o então presidente do diretório municipal, vereador Aleks Palitot saiu, e foi para o Republicados. O vereador Everaldo Fogaça deixou o PRD e foi para o PSD.
A implosão do PRD estava implícita, a partir do momento em que Aleks Palitot foi mantido na presidência do diretório municipal, mesmo o partido tendo dois deputados estaduais, Ribeiro do Sinpol e Edevaldo Neves. Ribeiro viu logo que o partido não tinha futuro para eleger vereadores e já tinha colocado seus aliados em outras agremiações, onde terão chance de serem eleitos.
O vereador Alex Palitot, ex-presidente do diretório municipal do PRD, foi para o Republicanos, também chamado nos bastidores políticos de grupo da morte súbita. Além de Palitot estão ali o presidente da Câmara Municipal, Márcio Pacele e os vereadores Jurandir Bengala e Junior Queiroz, que é irmão do deputado Alan Queiroz (Podemos). Além dos quatro vereadores, tem Adalto do Bandeirantes, Pastor Ivanildo da Universal e Fernando, candidato que tem o apoio do deputado Edevaldo Neves.
O apelido de grupo da morte súbita foi dado à nominata devido à presença de quatro vereadores e de lideranças com potencial para conseguir muitos votos. De acordo com analistas políticos, para alguém se eleger será necessário fazer pelo menos 3 mil votos, algo muito difícil em Porto Velho.
Além do PRD, não devem conseguir montar nominatas o PT, PDT, Avante, Rede, Novo, MDB e PP, mas isso só deverá ser confirmado na tarde deste sábado (6).
A nominata do MDB estava semimorta, mas ainda respirava, pois contava com o vereador Márcio Oliveira, irmão do deputado Jean Oliveira (MDB). Acontece que Jean percebeu que a reeleição de Márcio estava praticamente impossível, por isso o levou para o Republicanos. Assim, a nominata emedebista saiu da UTI e foi colocada no necrotério político. O deputado agiu rápido. A situação do grupo da morte súbita piorou, pois Jean se movimentará pela reeleição do irmão.
É importante acompanhar como essa crise se desenrola e quais serão os próximos capítulos do PRD e de seus membros.