A notícia de que o deputado Coronel Chrisóstomo (PL) e Fernando Máximo (União) votaram para libertar um acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco tem provocado fortes reações nas redes sociais em Rondônia e em todo o Brasil. É compreensível a reação dos eleitores em relação ao posicionamento dos parlamentares rondonienses, é decepcionante e preocupante, considerando especialmente a gravidade das acusações e a importância de garantir justiça para casos tão sensíveis como o da Marielle Franco.
Os parlamentares rondonienses foram os únicos a apoiar a libertação do deputado miliciano Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes da morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Nesta quarta-feira (10) a Câmara Federal decidiu pela manutenção da prisão , determinada pelo Supremo Tribunal Federal.
O voto de Chrisóstomo já era esperado. Já a posição do médico Fernando Máximo surpreendeu. Já os outros deputados federais por Rondônia, Lucio Mosquini, Maurício Carvalho, Lebrão, Silvia Cristina, Cristiane Lopes e Thiago Flores, votaram pela manutenção da prisão.
Essa votação destaca a importância do papel dos legisladores em questões de justiça e direitos humanos, e levanta questões sobre os critérios e motivos por trás das decisões tomadas.
Diante de situações como essa, é provável que haja um debate intenso e um escrutínio público sobre a conduta dos deputados envolvidos, bem como sobre o sistema de justiça e os processos legislativos. É importante que as vozes da sociedade civil sejam ouvidas e que haja transparência e prestação de contas em relação a essa questão.