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Truco, truco, truco: Fernando gritou nove e Júnior pediu 12, mas o médico blefou, pois não tinha o zap

É bom lembrar que o problema de Fernando Máximo não era com o chefe da Casa Civil, e sim com a cúpula do União Brasil

No segundo turno da eleição para governador em 2022, o deputado federal eleito simplesmente abandonou a campanha. Nos bastidores dizem que ele parecia um popstar, devido à votação expressiva e às aparições na televisão

Na situação apresentada, Fernando e Júnior estão envolvidos em um jogo ou atividade, onde provavelmente estão tentando adivinhar um número ou fazer alguma escolha baseada em números. Fernando gritou “nove” e Júnior pediu “doze”. No entanto, o médico, possivelmente participante dessa atividade, blefou ao dizer que não tinha o “zap”, o que indica que o número “zap” não estava realmente disponível ou não fazia parte das opções.

Essa situação parece envolver humor ou um jogo de palavras, onde o termo “zap” pode ser uma referência a um número específico, uma abreviação ou simplesmente uma forma de adicionar um elemento surpresa à atividade.

Nesse contexto de interpretação de palavras entre os participantes desse jogo, o deputado federal Fernando Máximo tinha resolvido sentar à mesa com o diretório estadual do União Brasil para uma partida de truco. Quem olhava de fora percebia apenas que do outro lado da partida estava o presidente estadual do partido, o chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves. Acontece que os problemas do médico são praticamente com todo o comando do União Brasil, devido à quebra de confiança, por isso aconteceu o jogo.

Júnior Gonçalves teve que sentar à mesa para a partida de truco recentemente, mas há quase dois anos Fernando Máximo estava desafiando a cúpula do União Brasil para um jogo. O desafio lançado pelo médico da touquinha começou logo após o final do primeiro turno das eleições de 2022, quando ele não ajudou na segunda parte da campanha.

No UB se dizia que Fernando Máximo estaria agindo como um pop-star, devido à grande quantidade de votos recebidos e também porque tinha se acostumado a aparecer na televisão quando era secretário de Estado da Saúde. Após a posse dos eleitos, os problemas foram intensificados. O governador viajava para Brasília e era visto desacompanhado, indo aos ministérios. Onde estava o campeão de votos, Fernando Máximo?

Entretanto, Fernando Máximo resolveu ser pré-candidato a prefeito de Porto Velho. É claro que o diretório estadual do União Brasil recebeu a pretensão com extrema resistência, pois teria havido quebra de confiança. O médico da touquinha não era mais visto com alguém que merecesse crédito dentro do partido. Então ele foi para a mesa de truco.

E Fernando chegou logo gritando: truco, truco, truco. Avisou que seria o pré-candidato do União Brasil a prefeito, pois tinha sido o campeão de votos. O presidente do UB, Júnior Gonçalves, então, sentou-se na cadeira em frente e pediu seis, pois percebeu que o médico estava blefando.

Fernando Máximo gritou nove, indo conversar com o senador Marcos Rogério, o principal adversário não somente do governador, mas da cúpula do União Brasil. É claro que, dentro do partido, colaram na testa dele a carta de traidor político. Então, o médico da touquinha ameaçou sair do partido.

Júnior Gonçalves pediu 12, pois viu que Fernando estava blefando, pois se deixasse o União Brasil acabaria perdendo o mandato de deputado federal, não havia garantias de que seria eleito prefeito e ficaria sem a imunidade parlamentar.

Ao final da partida, Fernando não tinha o zap. Não tinha nem mesmo o pica-fumo. Era só facão, como é chamado o blefe. Acabou ficando no União Brasil, para conservar o mandato, mas saiu atirando em entrevistas à imprensa. Diante do que aparentemente considerou ofensas, pela primeira vez Júnior Gonçalves reagiu em seu perfil no Instagram, postando o seguinte: “Se me cutucar muito, vou ser mais claro em breve”.

Como não tinha o zap e tudo não passava de facão, Fernando não demonstrou ser um jogador habilidoso e muito menos um bom perdedor. E agora passaram o facão em 20 cargos que ele tinha no governo. Foi o preço do blefe.

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