Aumentou muito a quantidade de pessoas em situação de rua em Porto Velho

A população em situação de rua em Porto Velho cresce assustadoramente. O reflexo do intenso processo de exclusão social da população em situação de rua que, em decorrência da ocupação do solo urbano estar baseada na lógica capitalista de apropriação privada do espaço mediante o pagamento do valor da terra, não dispõe de renda suficiente para conseguir espaços adequados para a habitação e, sem alternativas, utiliza as ruas da cidade como moradia.

A presença generalizada de pessoas em situação de rua na cidade é um indicativo forte do desemprego e a falta de amparo social daqueles que precisam de atenção. Porém, não é uma situação simples. É uma situação complexa que também envolve a falta de moradia, problemas de saúde mental, desemprego e outros desafios. Para lidar com isso de forma eficaz, é importante que a comunidade, as organizações sem fins lucrativos e as autoridades locais trabalhem em conjuntas para oferecer apoio, acesso aos serviços básicos e oportunidades para ajudar essas pessoas a sair da situação de mendicância.

Entre os principais fatores que levam as pessoas irem morar nas ruas estão: ausência de vínculos familiares, perda de algum ente familiar, desemprego, violência, perda da autoestima, alcoolismo, além das drogas e doença mental.

“É importante ressaltar que muita gente de fato faz uso de álcool e outras drogas que podem levar à situação de rua, mas o que predomina é uma situação do uso de álcool e outras drogas e também o agravamento da saúde mental por conta da situação de rua. Muita gente que vai para a rua passa a ter um sofrimento mental muito grande, por conta de toda a vulnerabilidade em que ela vai se encontrar na situação de rua”

Embora seja realizado alguns programas sociais, poucas políticas públicas são desenvolvidas para solucionar o problema. As Organizações Não Governamentais (ONGs) e as Instituições Religiosas se destacam nos serviços de amparo a essas pessoas, atuando na distribuição de alimentos, roupas e agasalhos.

Foto: Correio de Notícia

Aqui em Porto Velho a quantidade de pedintes informais aumentou e muito, desde que a crise se instalou no Brasil. Até uns anos atrás os moradores de rua que frequentavam o centro da cidade eram conhecidos de todos, os comerciantes sabiam até os seus nomes, apelidos e manias, atualmente tem gente vindo até do meio rural… As ruas, avenidas e principalmente os semáforos estão abarrotados.

A presença de moradores de rua é um sintoma de vários problemas complexos, que envolvem políticas sobre economia, saúde, direitos humanos e assistência social, todas em conjunto. A impressão que se tem é que o povo está se virando como pode. A economia está ruim, o comércio (que já era ruim piorou), diria que a iniciativa privada cansou de esperar pelo governo, esse só toma medida recessiva e que ainda por cima detona os direitos dos trabalhadores sem o mesmo impacto na geração de empregos.

Não sei qual a solução, mas acho que alguma coisa tem que ser feita. Essas pessoas muitas vezes lutam para acessar abrigo seguro, alimentação adequada, cuidados de saúde e oportunidades de emprego. Além das questões subjacentes, como problemas de saúde mental, abuso de substâncias, trauma ou falta de suporte familiar.

A Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf) e o Centro Pop, faz um trabalho paliativo, mas não é o suficiente para resolver o problema. Tem os abrigos temporários e os albergues que, de modo geral, são considerados insuficientes para suprir a demanda dessa população de rua que cresce diariamente.

Além de enfrenta uma série de desafios e vulnerabilidades. Os moradores de rua enfrentam o desinteresse do Estado que influencia diretamente no comportamento da sociedade, haja vista que os moradores de rua são tratados, ora com compaixão, ora com repressão, preconceito, indiferença e violência. Nesse sentido, devem ser desenvolvidas políticas que atuem na causa do problema, não somente em serviços paliativos de distribuição de alimentos e outros objetos, proporcionando dignidade para todos os habitantes.

Para lidar com essa questão de maneira eficaz, é importante abordar não apenas as necessidades imediatas de moradia e sustento, mas também os fatores subjacentes que contribuem para a situação de rua. Isso pode incluir programas de habitação acessível, serviços de saúde mental e abuso de substâncias, treinamento vocacional e apoio social.

Além disso, a sensibilização da comunidade e a advocacia por políticas públicas que abordem as causas da falta de moradia são fundamentais para criar um ambiente mais solidário e inclusivo para todos os membros da sociedade.

Há vários prédios da prefeitura e do Estado sem utilidade; hotéis e prédios vazios e abandonados para ocupação que poderia ser usado como instalação temporária para atender essa população. Basta querer…

População em situação de rua continua crescendo por toda parte da cidade – Foto: Correio de Notícia

A população em situação de rua em Porto Velho cresce assustadoramente. O reflexo do intenso processo de exclusão social da população em situação de rua que, em decorrência da ocupação do solo urbano estar baseada na lógica capitalista de apropriação privada do espaço mediante o pagamento do valor da terra, não dispõe de renda suficiente para conseguir espaços adequados para a habitação e, sem alternativas, utiliza as ruas da cidade como moradia.

A presença generalizada de pessoas em situação de rua na cidade é um indicativo forte do desemprego e a falta de amparo social daqueles que precisam de atenção. Porém, não é uma situação simples. É uma situação complexa que também envolve a falta de moradia, problemas de saúde mental, desemprego e outros desafios. Para lidar com isso de forma eficaz, é importante que a comunidade, as organizações sem fins lucrativos e as autoridades locais trabalhem em conjuntas para oferecer apoio, acesso aos serviços básicos e oportunidades para ajudar essas pessoas a sair da situação de mendicância.

Entre os principais fatores que levam as pessoas irem morar nas ruas estão: ausência de vínculos familiares, perda de algum ente familiar, desemprego, violência, perda da autoestima, alcoolismo, além das drogas e doença mental.

“É importante ressaltar que muita gente de fato faz uso de álcool e outras drogas que podem levar à situação de rua, mas o que predomina é uma situação do uso de álcool e outras drogas e também o agravamento da saúde mental por conta da situação de rua. Muita gente que vai para a rua passa a ter um sofrimento mental muito grande, por conta de toda a vulnerabilidade em que ela vai se encontrar na situação de rua”

Embora seja realizado alguns programas sociais, poucas políticas públicas são desenvolvidas para solucionar o problema. As Organizações Não Governamentais (ONGs) e as Instituições Religiosas se destacam nos serviços de amparo a essas pessoas, atuando na distribuição de alimentos, roupas e agasalhos.

Foto: Correio de Notícia

Aqui em Porto Velho a quantidade de pedintes informais aumentou e muito, desde que a crise se instalou no Brasil. Até uns anos atrás os moradores de rua que frequentavam o centro da cidade eram conhecidos de todos, os comerciantes sabiam até os seus nomes, apelidos e manias, atualmente tem gente vindo até do meio rural… As ruas, avenidas e principalmente os semáforos estão abarrotados.

A presença de moradores de rua é um sintoma de vários problemas complexos, que envolvem políticas sobre economia, saúde, direitos humanos e assistência social, todas em conjunto. A impressão que se tem é que o povo está se virando como pode. A economia está ruim, o comércio (que já era ruim piorou), diria que a iniciativa privada cansou de esperar pelo governo, esse só toma medida recessiva e que ainda por cima detona os direitos dos trabalhadores sem o mesmo impacto na geração de empregos.

Não sei qual a solução, mas acho que alguma coisa tem que ser feita. Essas pessoas muitas vezes lutam para acessar abrigo seguro, alimentação adequada, cuidados de saúde e oportunidades de emprego. Além das questões subjacentes, como problemas de saúde mental, abuso de substâncias, trauma ou falta de suporte familiar.

A Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf) e o Centro Pop, faz um trabalho paliativo, mas não é o suficiente para resolver o problema. Tem os abrigos temporários e os albergues que, de modo geral, são considerados insuficientes para suprir a demanda dessa população de rua que cresce diariamente.

Além de enfrenta uma série de desafios e vulnerabilidades. Os moradores de rua enfrentam o desinteresse do Estado que influencia diretamente no comportamento da sociedade, haja vista que os moradores de rua são tratados, ora com compaixão, ora com repressão, preconceito, indiferença e violência. Nesse sentido, devem ser desenvolvidas políticas que atuem na causa do problema, não somente em serviços paliativos de distribuição de alimentos e outros objetos, proporcionando dignidade para todos os habitantes.

Para lidar com essa questão de maneira eficaz, é importante abordar não apenas as necessidades imediatas de moradia e sustento, mas também os fatores subjacentes que contribuem para a situação de rua. Isso pode incluir programas de habitação acessível, serviços de saúde mental e abuso de substâncias, treinamento vocacional e apoio social.

Além disso, a sensibilização da comunidade e a advocacia por políticas públicas que abordem as causas da falta de moradia são fundamentais para criar um ambiente mais solidário e inclusivo para todos os membros da sociedade.

Há vários prédios da prefeitura e do Estado sem utilidade; hotéis e prédios vazios e abandonados para ocupação que poderia ser usado como instalação temporária para atender essa população. Basta querer…

População em situação de rua continua crescendo por toda parte da cidade – Foto: Correio de Notícia
Source: Redação/CN
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