Ser recordista na Casa Civil certamente, não é uma tarefa fácil, no entanto, é um feito notável. A pesar de ter sido alvo constante de ofensas e ataques desde que assumiu o cargo, há cinco anos.
Ter o poder, numa democracia, não é apenas ter voto. Saber dialogar, apontar caminhos, superar as dificuldades enormes pela frente e unir forças, são talentos importantes no contexto de uma liderança política. Júnior Gonçalves, que quando indicado ao posto foi muito criticado, chega agora aos cinco anos à frente da Casa Civil do Governo de Rondônia, batendo um recorde na função.
E ainda com muito poder e com estratégias que têm dado certo, para quem era principiante no assunto, segundo Gonçalves. Há vídeos nas redes sociais em que ele relata, o que ele passou para superar os ataques, críticas e injustiças que afirma ter sofrido. Uma delas é óbvia e de conhecimento público.
Mesmo apenas empregado na empesa da família, quando chegou ao governo Marcos Rocha foi alvo de duríssimos ataques, nas redes sociais principalmente, o acusando de ser o responsável pela quebra da rede de supermercados conduzida por seu pai. Tudo piorou quando ele foi indicado para comandar um setor nevrálgico.
Pela Casa Civil passam alguns dos temas mais importantes de um governo, principalmente os de ordem política, de relacionamento com os políticos, com a Assembleia Legislativa e os demais poderes.
Num dos vídeos em que comenta o assunto (sempre sem demonstrar um pingo de raiva ou rancor, com o mesmo tom controlado de voz que o caracteriza) Júnior relata que recebia ataques violentos, como por exemplo, se ele não tinha vergonha de aceitar uma missão em que, certamente, fracassaria e encheria a todos seus amigos, familiares e parceiros de governo de imensa vergonha.
Ao analisar tudo o que lhe ocorreu, num tom professoral, Júnior Gonçalves fala, nos vídeos, que sua história de superação e sucessivas vitórias, pode ajudar muitas outras pessoas que sofrem de perseguições e preconceitos. Claro que não se pode dizer que o Chefe da Casa Civil do governo Marcos Rocha é unanimidade. Não é.
Muitas das suas decisões podem ferir interesses de toda a ordem e eventualmente criar atritos e inimizades. Não se chega a cinco anos numa mesma função nevrálgica como essa só com amiguinhos e tapas nas costas. Mas a verdade é que há paz dentro do governo, ao mesmo da porta para fora; o relacionamento com os demais poderes só pode ser elogiado e a liderança de Júnior (obviamente sob o comando do seu chefe maior) está clara na maior bancada da Assembleia, com os cinco deputados eleitos pelo União Brasil; com quatro deputados federais, entre eles o mais votado, Fernando Máximo e, acima de tudo, com a organização da campanha de reeleição de Marcos Rocha.
Júnior, que começou desacreditado e atacado, já ajudou a eleger e reeleger um Governador. Certamente com o apoio da comunidade e a solidariedade com aqueles que enfrentam ataques injustificados também são fundamentais. E com certeza, conseguirá eleger mais um. Os vídeos na íntegra podem ser assistidos pelo Instagram: goncalvesjr7)
Opinião de Primeira*
*Por Sérgio Pires
