Didático, Elon Musk dá uma verdadeira pós-graduação na arte da guerra para derrubada de um inimigo nocivo

Podem acusar Elon Musk de qualquer coisa, menos de burro, inconsequente ou maluco.

Sua conduta nesse enfrentamento à tirania de um servidor público, que acredita ter poderes ilimitados, reforçada pelos que se submetem aos seus desmandos, é pedagógica.

Em primeiro lugar, conhecer o adversário e seus reais poderes.

Quais são os poderes do adversário?

Uma caneta, um colegiado de pares domesticados, parcela de políticos corrompidos, acumpliciados, acuados, amedrontados e parcela de uma polícia subserviente (talvez outros apoios inconfessáveis e impublicáveis).

Mas, esses poderes podem ser exercidos em qualquer parte do mundo?

Não, apenas em território nacional.

Ele tem como atingir a pessoa física de um cidadão estrangeiro, no exterior?

Não, se esse cidadão não cometer crimes em território nacional, sujeitos a acordos de extradição.

Ele pode perseguir empresas do referido cidadão em território nacional e provocar prejuízos, sem que essa empresa cometa afrontas à legislação?

Pode, porém o servidor público teria que, ele mesmo, infringir as leis nacionais.

Os prejuízos que esse servidor poderia provocar, inviabilizariam a vida financeira desse cidadão?

Não, seria um prejuízo mínimo, quando comparado à fortuna do homem (reles milhões em relação a cerca de 1 TRILHÃO de reais de patrimônio).

A exposição pode, ao contrário, ser comercialmente muito interessante, rendendo divulgação mundial gratuita da contenda e da rede social.

Além do que, esse funcionário poderia ter que vir a responder pelas ilegalidades cometidas.

Mas como, se ele ainda detém a caneta e os meios de pressão?

Quando seus sustentáculos (mídia, políticos, compadrios e pressões de todos os tipos) forem suficientemente afrontados e detonados por forças mais poderosas e eficientes (opinião pública nacional e internacional, interesses de grandes corporações midiáticas, que já estão mudando, interesses eleitorais, financeiros, pressões externas e internas).

O “exposed” (exposição, que também pode ser entendida como “revelação” ou em grego, “apocalipse”) está em andamento e os pilares de sustentação do frágil poder desse servidor estão sendo abalados.

É uma verdadeira pós-graduação na arte da guerra ou derrubada de um inimigo nocivo.

Conhecer o inimigo, seus reais poderes, pontos fracos, conhecer seus próprios poderes, capacidades e, se possível, vence-lo sem precisar iniciar a guerra propriamente dita.

Sun Tzu na veia.

Roberto Jefferson, Daniel Silveira, Allan dos Santos e tantos outros poderiam ter evitado tanto sofrimento, se tivessem aprendido essas lições antes de partirem para o enfrentamento de um inimigo que não teriam a menor chance de vencer.

A história agora é outra.

Que prossigam os jogos…

Por Pedro Possas. O autor é médico*

*A opinião expressa neste artigo é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Correio de Notícia não tem responsabilidade legal pela “OPINIÃO” que é exclusiva do autor.

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